Burnout em tenistas brasileiros infanto-juvenis
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.2713Resumo
O presente estudo teve como objetivo investigar a síndrome de burnout em tenistas infanto-juvenis brasileiros. A amostra foi composta por 88 tenistas sendo 69 meninos (M= 15.3 anos, DP= 1.2) e 19 meninas (M= 15.1 anos, DP= 1.3) que responderam ao Questionário de Burnout para Atletas e a um questionário de caracterização. Utilizou-se de estatística descritiva (frequências, percentuais, máximo e mínimo) e inferencial não-paramétrica (Kruskall-Wallis e Mann Whitney), estabelecendo-se significância de p< 0.05. Tenistas com menor tempo de prática (1 a 3 anos) apresentaram menores índices de exaustão física e emocional (p= 0.005, D= −0.57) quando comparados com os que treinavam há mais tempo (4 a 7 anos). Tenistas com menor volume de treino (até 10 horas por semana) apresentaram maiores índices de burnout (p= 0.009, D= 0.33), desvalorização desportiva (p= 0.011, D= 0.56) e baixo senso de realização desportiva (p= 0.002, D= 0.44) do que os com maior volume (11 a 20 horas por semana). As associações encontradas vão ao encontro de pressupostos teóricos da síndrome de burnout em atletas e pesquisas que investigaram essa população.
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