Burnout em tenistas brasileiros infanto-juvenis

Autores

  • Pedro de Orleans Casagrande Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício – LAPE, Florianópolis - SC
  • Alexandro Andrade Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício – LAPE, Florianópolis - SC
  • Maick da Silveira Viana Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício – LAPE, Florianópolis - SC
  • Diego Itibere Cunha Vasconcellos Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício – LAPE, Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.2713

Resumo

O presente estudo teve como objetivo investigar a síndrome de burnout em tenistas infanto-juvenis brasileiros. A amostra foi composta por 88 tenistas sendo 69 meninos (M= 15.3 anos, DP= 1.2) e 19 meninas (M= 15.1 anos, DP= 1.3) que responderam ao Questionário de Burnout para Atletas e a um questionário de caracterização. Utilizou-se de estatística descritiva (frequências, percentuais, máximo e mínimo) e inferencial não-paramétrica (Kruskall-Wallis e Mann Whitney), estabelecendo-se significância de p< 0.05. Tenistas com menor tempo de prática (1 a 3 anos) apresentaram menores índices de exaustão física e emocional (p= 0.005,  D= −0.57) quando comparados com os que treinavam há mais tempo (4 a 7 anos). Tenistas com menor volume de treino (até 10 horas por semana) apresentaram maiores índices de burnout (p= 0.009, D= 0.33), desvalorização desportiva (p= 0.011, D= 0.56) e baixo senso de realização desportiva (p= 0.002, D= 0.44) do que os com maior volume (11 a 20 horas por semana). As associações encontradas vão ao encontro de pressupostos teóricos da síndrome de burnout em atletas e pesquisas que investigaram essa população.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Secção

Artigos Originais

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