Respostas psicofisiológicas de jovens nadadores brasileiros de acordo com o sexo, especialidade competitiva e desempenho
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.31567Palavras-chave:
Natação, Especificidade, Ansiedade, Cortisol, Competição, AdolescentesResumo
O objetivo do presente estudo foi comparar a diferença hormonal (cortisol) entre os sexos, especialidades do nado e desempenho dos nadadores adolescentes, verificar a existência das relações entre cortisol e aspectos cognitivos, entre 35 nadadores média de idade 15,41± 0,51 anos, avaliados durante o Campeonato Brasileiro Juvenil de Natação. Além disso, foram utilizados questionários, Ansiedade do Estado Competitivo (CSAI-2) e caracterização sociodemográfica. Também foram efetuadas coletas salivares. As nadadoras apresentaram maior ansiedade cognitiva (22,28± 5,16) vs masculino (16,84± 6,15, p= 0,012), ansiedade somática feminino (19,14± 5,43) vs masculino (15,15± 2,40, p= 0,008). Os velocistas apresentaram maior ansiedade somática (18,43± 4,80) do que nadadores de meia e longa distância vs meio fundo e fundo (15,35± 3,46, p= 0,042). Nadadores com baixo desempenho mostraram maior ansiedade cognitiva (21,80± 6,42) quando comparado a atletas de alto desempenho (17,55± 5,07, p= 0,049). Os velocistas exibiram maiores níveis de cortisol pré-competição (0,41± 0,12). Nadadores do sexo masculino apresentaram relações negativas entre ansiedade cognitiva e autoconfiança (r= -0,56; p= 0,001), ansiedade somática (r= -0,45; p= 0,001), bem como nadadores de média e longa distância (r= -0,52, p= 0,001) e nadadores de alto desempenho (r= -0,78, p= 0,001). Do mesmo modo, foi encontrado uma relação psicofisiológica nos atletas de baixo desempenho entre ansiedade somática e cortisol pré-competição (r= -0,50; p= 0,002). Portanto, treinadores e demais envolvidos na preparação destes atletas podem utilizar a medida biológica do cortisol salivar como marcador de ansiedade e desempenho esportivo em nadadores jovens.
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