O exercício físico pode potencializar os efeitos da vacina?
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.33372Palavras-chave:
Exercício Físico, Vacina, COVID-19, CoronavirusResumo
O surto da pandemia da COVID-19, devido à sua alta infectividade e patogenicidade, espalhou-se em pouco mais de três meses por todo o planeta, com questões relacionadas ao seu curso clínico e fatores de risco ainda inconclusivos. A pandemia, portanto, surpreendeu a todos os profissionais de saúde, deixando um questionamento: qual o impacto da prática regular de exercícios físicos no controle da doença e nos efeitos da vacinação? O estudo em questão trata-se de um ensaio teórico em saúde, abordando definições e características centrais de ações intersetoriais para a saúde, através de dados qualitativos, utilizando as bases de dados bases de dados MEDLINE via portal PubMed, Embase, Cochrane Library e Scopus. Ao longo do artigo, várias evidências científicas são apresentadas de que a prática regular de exercícios físicos é capaz de normalizar o perfil inflamatório do praticante e melhorar a resposta imunológica do organismo. A estreita relação entre as respostas inflamatórias e imunológicas e o efeito crônico que o exercício físico exerce sobre o corpo permite que seja considerada uma terapia que reforça a defesa do organismo não apenas para a COVID-19, mas para todas as infecções da mesma natureza, incluindo o efeito de adaptação que causa no sistema respiratório. Conclui-se, de acordo com as evidências aqui apresentadas, que a prática regular e orientada de exercícios físicos, respeitando os princípios do treinamento esportivo, atua significativamente como uma ferramenta auxiliar no fortalecimento e preparação do sistema imunológico contra os malefícios à saúde da COVID-19, podendo potencializar os efeitos de suas vacinas, conforme evidenciado com outros tipos de vacinas, como a da H1N1.
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