Diretivas antecipadas de vontade: a propósito de um estudo exploratório
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.33896Palavras-chave:
Conhecimento, Diretivas Antecipadas, EnfermeirosResumo
O progresso tecnológico e o avanço do conhecimento científico em saúde, proporcionam uma vida mais longa, mas por si só, não garantem a qualidade de vida desejada, pois podem levar à obstinação terapêutica ou distanásia, menosprezando a autonomia da pessoa. Esta investigação tem como objetivo principal analisar o conhecimento, atitudes e práticas dos enfermeiros de um Centro Hospitalar do Norte de Portugal, sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional e transversal com uma abordagem quantitativa realizado junto de 270 enfermeiros. A maioria dos participantes é do género feminino (87%), com uma média de idades de 39 anos e tempo médio de exercício profissional de 15 anos. 52,9% dos enfermeiros revelaram ter um “Bom” nível de conhecimento, apesar de existirem lacunas em alguns pontos da lei e na operacionalização da consulta das Diretivas Antecipadas de Vontade. Os resultados deste estudo parecem sugerir que os enfermeiros detêm um conhecimento adequado e demonstram uma atitude positiva perante a pessoa com Diretiva Antecipada de Vontade válida. No entanto, torna-se importante ampliar a investigação nesta área e investir no conhecimento e capacitação dos enfermeiros.
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