Fatores associados às mudanças na prática de atividades físicas em universitários brasileiros durante a pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.37032Palavras-chave:
COVID-19, Universidades, Estilo de vida, Atividade físicaResumo
O objetivo do presente estudo foi analisar fatores sociodemográficos, de vínculo universitário e de estilo de vida associados às mudanças na prática de atividade física durante a pandemia da COVID-19 em universitários brasileiros. Trata-se de um estudo transversal com 1.151 universitários da Universidade Estácio de Sá, Brasil. Fatores relacionados à variável dependente “prática de atividade física moderada” foram analisados via Odds Ratio e intervalo de confiança a 95% por regressão logística multinomial. 35,5% dos universitários relataram aumento da prática e 25,7% relataram redução. Houve maiores chances de redução entre homens, estudantes diurnos, menos estressados para sair de casa e que monitoravam a pressão arterial. Estudantes cursando até três disciplinas tiveram menos chances de redução. Aumentos na prática foram influenciados pelo sexo masculino, residência na capital, cursos na área da Saúde, estudo diurno, redução do comportamento sedentário e monitoramento da pressão arterial. Menor chance de aumento ocorreu em estudantes que mantiveram ou aumentaram o distanciamento físico em ambientes abertos. Fatores sociodemográficos, de vínculo universitário e comportamentos relacionados à saúde se associaram à redução e ao aumento na prática de atividade física.
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