Espondilite anquilosante: o exercício físico como reabilitação e promotor da qualidade de vida
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.507Resumo
Introdução: o objectivo principal do estudo foi verificar a relação entre a prática de exercício físico e a qualidade de vida em doentes com Espondilite Anquilosante. Material e métodos: procedeu-se a um estudo quantitativo, com abordagem descritiva correlacional. Como instrumento de colheita de dados utilizou-se um questionário, com duas partes, a primeira recolheu informações sócio-demográficas, realização ou não de reabilitação e prática de exercício físico e a segunda, pelo questionário de estado de saúde, SF36. Para o tratamento de dados recorreu-se ao programa estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 12.0. Em termos de técnicas estatísticas, foram utilizadas a estatística descritiva e a inferencial. Resultados: participaram no estudo 19 pacientes com Espondilite Anquilosante, 10 do género feminino e 9 do género masculino, com média de idades de 46,58 anos. Os primeiros sintomas apareceram em média aos 27,53 anos; o tempo decorrido até ser estabelecido o diagnóstico foi de 6,88 anos e apresentavam, em média, 10,83 anos de evolução da doença. Relativamente à prática de exercício físico, comprovou-se que 10 indivíduos praticavam regularmente e os restantes 9 não efectuavam qualquer tipo de exercício físico. Conclusões: observou-se que a idade, idade do diagnóstico e o tempo de estabelecimento do diagnóstico influenciam positiva e negativamente na qualidade de vida e que subsistem diferenças na percepção do estado de saúde em relação à prática de exercício físico.
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