Atividade eletromiográfica dos músculos estabilizadores da escápula durante variações do exercício push up em indivíduos com e sem síndrome do impacto do ombro
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.769Resumo
Exercícios em cadeia cinética fechada (CCF) são comumente empregados na reabilitação da Síndrome do Impacto do Ombro (SIO), condição dolorosa comum em atletas, relacionada ao desequilíbrio muscular entre os estabilizadores da escápula. O objetivo do estudo foi comparar a atividade eletromiográfica (EMG) do serrátil anterior (SA), trapézio superior (TS), trapézio médio (TM) e trapézio inferior (TI) e a razão EMG destes músculos durante variações do exercício push up em indivíduos assintomáticos e com SIO. Foram avaliados 30 voluntários divididos em dois grupos: controle e SIO. A atividade EMG foi registrada durante a realização do knee push up (KPU) e one-arm knee push up (OKP), em base instável e estável de apoio. Para inferência estatística foi utilizada a análise de variância (ANOVA), pós teste Tukey, com nível de significância de 5%. A superfície instável acarretou diminuição na ativação do SA nos dois grupos e aumento da razão TS/SA (p < .03) no grupo SIO. Os resultados do estudo evidenciaram diferentes respostas de ativação muscular nos indivíduos assintomáticos e com SIO frente a condições que alteram a estabilidade da base de apoio.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores dos manuscritos submetidos para publicação deverão ceder, a título integral e permanente, os direitos de autor (copyright) à revista Motricidade e às Edições Desafio Singular. A cedência de direitos de autor permite a publicação e divulgação do artigo em formato impresso ou eletrónico e entrará em vigor a partir da data de aceitação do manuscrito. Os autores concedem, ainda, os direitos para a revista Motricidade utilizar e explorar o respetivo artigo, nomeadamente para licenciar, ceder ou vender o seu conteúdo a bases de resumos/indexação ou outras entidades.
Nos termos da licença “Creative Commons”, os autores poderão reproduzir um número razoável de exemplares para uso pessoal ou profissional, mas sem fins comerciais. Nos termos da licença SHERPA/RoMEO, os autores poderão, ainda, disponibilizar/arquivar uma cópia digital final (versão postprint) do artigo no seu website ou no repositório científico da sua instituição.