European Defence and German Defence Cooperation

Autores

  • Patrícia Daehnhardt Integrated Researcher at the Portuguese Institute of International Relations (IPRI-NOVA) and Assistant Professor in International Relations at the Faculty of Human and Social Sciences at the Universidade Lusíada de Lisboa. She holds a PhD in International Relations from the London School of Economics and Political Science on Germany’s foreign policy after unification. She was a member of the Coordination of the International Relations Section of the Portuguese Political Science Association (2012-2014) and Director of the International Relations Section of the Portuguese Political Science Association (2014-2016). She has been a non-resident collaborator of the National Defense Institute since 2007. Her research focuses on Germany’s foreign policy, the Common Security and Defense Policy (CSDP), NATO and European security, the foreign policy of the United States, Russia, China and the international order.

Resumo

Nos últimos anos, a cooperação europeia no domínio da defesa emergiu como uma das áreas mais dinâmicas da integração europeia, com os Estados-Membros da UE a perseguirem cada vez mais estratégias multilaterais de cooperação em matéria de segurança. Tendo em conta o papel central da Alemanha na integração europeia, as expectativas em relação à Alemanha para contribuir mais no domínio da Política Comum de Segurança e Defesa da UE para integrar ainda mais a defesa europeia e promover uma maior cooperação na defesa também aumentaram. Ao mesmo tempo, a eleição de Donald Trump e ‘Brexit’ é motivo de maior preocupação com relação à evolução do aprofundamento da defesa na Europa. O artigo avalia o papel da Alemanha na Cooperação Europeia em Defesa e, em particular, a relação franco-alemã que pode servir como um “motor de defesa” se ambos os países lutarem por mais integração de defesa e uma cultura estratégica comum. Contudo, persiste o
risco de que a cooperação em matéria de defesa da UE possa entrar em processo de marcha atrás, pois, neste domínio político intergovernamental, a vontade política ou as contingências da soberania nacional continuam a moldar as escolhas políticas dos Estados da UE.

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Publicado

2024-08-22

Edição

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Artigos