A Diplomacia Parlamentar Portuguesa no Mediterrâneo
O Papel das Organizações Parlamentares Internacionais Face aos Desafios Geopolíticos
DOI:
https://doi.org/10.47906/ND2025.170.06Palavras-chave:
Diplomacia Parlamentar, Mediterrâneo, Organizações Parlamentares Internacionais, Política Externa Portuguesa, Segurança RegionalResumo
A Assembleia da República tem-se afirmado como um ator relevante nas relações internacionais, através das suas delegações parlamentares. A diplomacia parlamentar surge como instrumento complementar à diplomacia tradicional, promovendo o diálogo político e a cooperação multilateral. Portugal, enquanto país atlântico, desenvolve uma política externa ancorada no espaço europeu e transatlântico, mas também influenciada pelos laços históricos e estratégicos com o Mediterrâneo. Neste contexto, participa em várias Organizações Parlamentares Internacionais (OPI), destacando-se, na vertente mediterrânica, a Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo (APM), a Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo (AP-UpM) e a Assembleia Parlamentar da OSCE (AP OSCE). O presente artigo analisa o papel de Portugal nestas OPI, salientando o seu contributo para enfrentar desafios como a instabilidade política, a segurança energética e alimentar, os fluxos migratórios e a proteção de infraestruturas críticas, valorizando a diplomacia parlamentar como objeto de estudo académico.