Defesa sem Estratégia

Lições da História sobre Vulnerabilidade e Dissuasão

Autores

  • António Guedes de Amorim Partner e Sales Director na Quidgest, onde lidera o relacionamento com clientes estratégicos, nomeadamente no setor da defesa. Com mais de 25 anos de experiência em transformação digital na Administração Pública, coordenou projetos em Portugal e em Timor-Leste, incluindo iniciativas estruturantes no reconhecimento dos Combatentes da Libertação Nacional
  • Bruna Ferreira Licenciada em Jornalismo e Ciências da Comunicação (Universidade do Porto) e pós-graduada em História (Universidade de Lisboa). Como Storyteller & Content Manager na Quidgest, interessa-se por tecnologia, inovação e assuntos europeus, recorrendo à história como chave para interpretar a atualidade e antecipar o futuro.
  • João Paulo Carvalho Licenciado em Economia (ISEG) e mestre em Sistemas de Informação (ISCTE), é Co-fundador e Senior Partner da Quidgest. Com mais de 37 anos de experiência no setor tecnológico, é defensor da transformação digital ao serviço do bem comum e vê na IA Generativa uma aliada para a inovação, a sustentabilidade e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

DOI:

https://doi.org/10.47906/ND2025.171.06

Palavras-chave:

Defesa, Estratégia, Europa, Gestão, Tecnologia, História, Software, Transformação Digital

Resumo

O regresso da guerra ao continente europeu acelerou uma reflexão há muito adiada: o que significa defender a Europa?
Mais do que armamento, a soberania do século XXI constrói-se com logística, formação, tecnologia e, acima de tudo, capacidade de
dissuasão. Este artigo propõe uma leitura crítica dos orçamentos de defesa da UE e sugere que os grandes desafios da defesa contemporânea exigem não apenas soldados, mas sistemas de gestão, inteligência organizacional, interoperabilidade e soberania digital. A partir dos relatórios Draghi, Letta e Heitor, de paralelismos históricos e da experiência prática dos autores, argumentamos que a próxima fronteira da autonomia estratégica europeia será digital, humana e estratégica – e que alguns dos maiores fracassos do passado podem ter sido, afinal, falhas de gestão.

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Publicado

2025-12-18