Pressão Intraocular ≤ 9 mmHg sem Recurso a Medicação: Trabeculectomia com Mitomicina C e Bevacizumab Intracamerular
DOI:
https://doi.org/10.48560/rspo.26219Palavras-chave:
Bevacizumab, Glaucoma, Mitomicina, Pressão Intraocular, TrabeculectomiaResumo
INTRODUCTION: O nosso objetivo foi descrever as características dos doentes submetidos a trabeculectomia com mitomicina C (MMC) e bevacizumab intracamerular que obtiveram valores
de pressão intraocular de apenas um dígito sem recurso a medicação antihipertensora.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e comparativo. Subanálise de doentes que realizaram trabeculectomia com MMC e bevacizumab intracamerular entre Outubro de 2015 e Março de 2019, com critério de inclusão de PIO ≤ 9 mmHg no último follow-up (24 meses).
RESULTADOS: Dos 110 olhos presentes no primeiro estudo, 30 obtiveram PIO ≤ 9
mmHg aos 24 meses: grupo trabeculectomia com MMC: 11 (26%); grupo trabeculectomia com MCM+bevacizumab: 19 (41%), (odds ratio 1,78, 95% IC (0,80 – 4,89), p=0,178). Nenhum doente estava a realizar medicação antihipertensora. Não foram detectados efeitos adversos sistémicos e a taxa de complicações foi baixa.
CONCLUSÃO: Adicionar bevacizumab intracamerular à MMC na trabeculectomia pode ser particularmente útil em cirurgias com PIO-alvo baixas (tal como glaucoma normotensional ou muito avançado), comparando com trabeculectomia apenas com MMC.
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