Pressão Intraocular ≤ 9 mmHg sem Recurso a Medicação: Trabeculectomia com Mitomicina C e Bevacizumab Intracamerular

Autores

  • Patrícia José Figueiredo Lopes 1 - Departamento de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Portugal; 2 - Clínica Universitária de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal
  • Rafael Barão 1 - Departamento de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Portugal; 2 - Clínica Universitária de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal
  • André Barata 1 - Departamento de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Portugal; 2 - Clínica Universitária de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal; 3 - Centro de Estudos Ciências da Visão, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal
  • Carlos Marques-Neves auto_awesome Traduzir do: Português 314 / 5 000 Resultados da tradução 1 - Departamento de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Portugal; 2 - Clínica Universitária de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal; 3 - Centro de Estudos Ciências da Visão, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal
  • José Pedro Silva 4 - Departamento de Oftalmologia, Hospital dos Lusíadas, Portugal
  • Luís Abegão Pinto auto_awesome Traduzir do: Português 380 / 5 000 Resultados da tradução 1 - Departamento de Oftalmologia, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Portugal; 2 - Clínica Universitária de Oftalmologia, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal; 3 - Centro de Estudos Ciências da Visão, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal; 4 - Departamento de Oftalmologia, Hospital dos Lusíadas, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.26219

Palavras-chave:

Bevacizumab, Glaucoma, Mitomicina, Pressão Intraocular, Trabeculectomia

Resumo

INTRODUCTION: O nosso objetivo foi descrever as características dos doentes submetidos a trabeculectomia com mitomicina C (MMC) e bevacizumab intracamerular que obtiveram valores
de pressão intraocular de apenas um dígito sem recurso a medicação antihipertensora.

MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e comparativo. Subanálise de doentes que realizaram trabeculectomia com MMC e bevacizumab intracamerular entre Outubro de 2015 e Março de 2019, com critério de inclusão de PIO ≤ 9 mmHg no último follow-up (24 meses).

RESULTADOS: Dos 110 olhos presentes no primeiro estudo, 30 obtiveram PIO ≤ 9
mmHg aos 24 meses: grupo trabeculectomia com MMC: 11 (26%); grupo trabeculectomia com MCM+bevacizumab: 19 (41%), (odds ratio 1,78, 95% IC (0,80 – 4,89), p=0,178). Nenhum doente estava a realizar medicação antihipertensora. Não foram detectados efeitos adversos sistémicos e a taxa de complicações foi baixa.


CONCLUSÃO: Adicionar bevacizumab intracamerular à MMC na trabeculectomia pode ser particularmente útil em cirurgias com PIO-alvo baixas (tal como glaucoma normotensional ou muito avançado), comparando com trabeculectomia apenas com MMC.

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Publicado

2022-09-30

Como Citar

Lopes, P. J. F., Barão, R., Barata, A., Marques-Neves, C., Silva, J. P., & Abegão Pinto, L. (2022). Pressão Intraocular ≤ 9 mmHg sem Recurso a Medicação: Trabeculectomia com Mitomicina C e Bevacizumab Intracamerular. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 46(3), 154–159. https://doi.org/10.48560/rspo.26219

Edição

Secção

Artigos Originais