Prática docente assistencial: compartilhamento de ações para o ensino na atenção primária em saúde
DOI:
https://doi.org/10.12707/RV20080Palavras-chave:
ensino superior, educação em enfermagem, atenção primária à saúde, comunidade de práticaResumo
Enquadramento: A prática docente na atenção primária é complexa, podendo a comunidade de prática servir como espaço de formação pedagógica para os enfermeiros supervisores e enfermeiros docentes.
Objetivo: Descrever as ações identificadas por enfermeiros supervisores e enfermeiros docentes em comunidade de prática docente assistencial no ensino na atenção primária em saúde.
Metodologia: Pesquisa-ação, qualitativa, realizada com grupos focais com 13 enfermeiros supervisores da atenção primária e enfermeiros docentes. Utilizou-se o software de análise de dados AtlasTi 8, e análise de conteúdo de Bardin.
Resultados: Obtiveram-se três categorias: Ações dos enfermeiros docentes para a qualificação da formação em enfermagem na atenção primária em saúde; Ações dos enfermeiros supervisores para a qualificação da formação em enfermagem na atenção primária em saúde; Ações das Instituições de Ensino e de Saúde para a qualificação da prática docente na atenção primária em saúde.
Conclusão: Os membros constituíram-se enquanto uma comunidade de prática, pois compartilharam interesses comuns, levando ao engajamento sobre definição de ações no exercício docente com especificidade na atenção primária.
Downloads
Referências
Andrade, S. R., Boehs, A. E., Coelho, B., Scmitt, I. M., & Boehs, C. G. (2014). Relacionamento inter organizacional na integração ensino-serviço de enfermagem na atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Enfermagem 67(4), 520-527.https://doi.org/10.1590/0034-7167.2014670404
Backes, V. M., Menegaz, J. C., Miranda, F. A., Santos, L. M., Cunha, A. P., & Patrício, S. S. (2017). Lee Shulman: Contribuições para a investigação da formação docente em enfermagem e saúde. Texto & Contexto Enfermagem, 26(4), 1-9. https://doi.org/10.1590/0104-07072017001080017
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (70ª ed). Lisboa, Portugal:Persona.
Brehmer, L. C., & Ramos, F. R. (2017). Experiências do programa de reorientação da formação profissional na enfermagem: Avanços e desafios. Texto & Contexto Enfermagem, 26(2), 1-8. https://doi.org/10.1590/0104-07072017003100015
Diogo, P., Rodrigues, J., Sousa, O. L., Martins, H., & Fernandes, N. (2016). Supervisão de estudantes em ensino clínico: Correlação entre desenvolvimento de competências emocionais e função de suporte. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saude Mental, (nº esp.4), 115-122. http://dx.doi.org/10.19131/rpesm.0150
Herold, F. (2019). Shulman, or Shulman and Shulman? How communities and contexts affect the development of pre-service teachers’ subject knowledge. Teacher Development, 23(4), 488-505. https://doi.org/10.1080/13664530.2019.1637773
Hita, N. H., Mancebo, C. A., Jiménez, L. V., & Otero, D. P. (2018). El foro de discusión como herramienta docente em prácticas tuteladas del grado em enfermería. Revista de Enfermagem Referencia, 4(17), 131-142. https://doi.org/10.12707/RIV17101
Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde. (2004). Aprender SUS: O SUS e os cursos de graduacao da area da saude. Brasília, Brasil: Autor. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_aprender_sus.pdf
Ministério da Saúde. (2004). Portaria ministerial no 198, de 13 de fevereiro de 2004. Brasília, Brasil: Autor. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/1832.pdf
Ministério da Saúde. (2017). Portaria ministerial no 2.436, de 21 de setembro de 2017. Brasília, Brasil: Autor. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
Moya, J. L., Borrasc, B. J., & Menegaz, J. C. (2018). A formalização do conhecimento profissional no currículo. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educacao, 13(2), 588-603. https://doi.org/10.21723/riaee.v13.n2.2018.11323
Pinto, T. R., & Cyrino, E. G. (2015). Com a palavra, o trabalhador da atenção primária à saúde: Potencialidades e desafios nas práticas educacionais. Interface, 19(sup. 1), 765-777. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0991
Rostelatto, M. T., & Dallacosta, F. M. (2018). Vivências do acadêmico de enfermagem durante o estágio com supervisão direta. Enfermagem em Foco, 9(4), 34-38. https://pdfs.semanticscholar.org/ba12/7aeb807b7c7ff8c2a37ea233104ca26460ce.pdf
Sales, P. R., Marin, M. J., & Filho, C. R. (2015). Integração academia-serviço na formação de enfermeiros em um hospital de ensino. Trabalho Educacao e Saude, 13(3), 675-693. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sip00057
Shing, L. C., Saat, R. M., & Loke, S. H. (2015). The knowledge of teaching- pedagogical content knowledge. The Malasyan Online Journal of Educational Science, 3(3), 40-55. https://mojes.um.edu.my/article/view/12781/8206
Shulman, L. S. (2005). Conocimiento y enseñanza: Fundamentos de la nueva reforma. Profesorado: Revista de Curriculum y Formacion del Professorado, 9(2), 1-30. https://recyt.fecyt.es/index.php/profesorado/article/view/42675
Silva, F. A., Costa, N. M., Lampert, J. B., & Alves, R. (2018). Papel docente no fortalecimento das políticas de integração ensino--serviço-comunidade: Contexto das escolas médicas brasileiras. Interface 22(1), 1411-1423. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0062
Wenger, E. (2011). Comunidades de práctica: Aprendizaje, significado e identidade (2ª ed.). Barcelona, España: Paidós Ibérica.
Zarpelon, L. F., Terencio, M. L., & Batista, N. A. (2018). Integração ensino-serviço no contexto as escolas médicas brasileiras: Revisão integrativa. Ciencia e Saude Coletiva, 23(12), 4241-4248. https://doi.org/10.1590/1413-812320182312.32132016