Perceções de felicidade e fatores influenciadores

um estudo qualitativo com estudantes de enfermagem.

Autores

  • Cristina Martins Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)
  • Paula Encarnação Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico- Cirúrgica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)
  • Alexandra Esteves Professora Auxiliar com Agregação - Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais - Departamento de História; Doutorada em História Contemporânea; Lab2PT - UMinho
  • Fernando Petronilho Professor Coordenador - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorado em Enfermagem; Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)
  • Analisa Candeias Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf); Sociedade Portuguesa de História de Enfermagem

Resumo

 Introdução: Na transição do ensino secundário para o ensino superior os estudantes do 1.º ano de Enfermagem enfrentam diversos desafios, suscetíveis de perturbar o seu bem-estar e Felicidade. Sendo a Felicidade um construto subjetivo, são essenciais estudos para uma melhor compreensão do fenómeno.

Objetivos: Explorar o conceito de Felicidade e os fatores que a influenciam em estudantes do 1.º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem de uma instituição de ensino superior.

Material e Métodos: Estudo exploratório, qualitativo, realizado em setembro de 2022, com uma amostra por conveniência de 63 estudantes do 1º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem. Os dados foram colhidos através de duas questões abertas que integravam um formulário de um estudo mais alargado e foram analisados com técnica de análise de conteúdo temática, segundo Bardin, utilizando o software NVivo. Estudo autorizado pela instituição de ensino superior e realizado com consentimento informado, livre e esclarecido dos estudantes.

Resultados: Identificados três temas que concetualizam a Felicidade: i) Relacionamentos interpessoais positivos - felicidade associada à presença de pessoas queridas e relacionamentos significativos; ii) Realização pessoal - felicidade associada à realização pessoal e ao alcance de objetivos e metas pessoais; e iii) Equilíbrio físico e psicológico - felicidade associada a um estado de bem-estar físico e psicológico, a um sentimento de equilíbrio entre as diferentes áreas da vida e a paz de espírito. Dos diversos fatores que contribuem para a Felicidade, destacaram-se: “relacionamentos pessoais”, “realização pessoal”, “saúde e bem-estar” e “condições de vida e ambiente”, incluindo o sucesso escolar.

Conclusões: Este estudo evidencia a felicidade como conceito complexo e multidimensional, influenciável por vários fatores, internos e externos, interligados e complementares. Conhecer estes fatores possibilita o desenho de intervenções promotoras de ambientes saudáveis e propícios à aprendizagem e à otimização da saúde.

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Publicado

2023-07-04

Como Citar

Martins, C. ., Encarnação, P. ., Esteves, A. ., Petronilho, F. ., & Candeias, A. . (2023). Perceções de felicidade e fatores influenciadores: um estudo qualitativo com estudantes de enfermagem. Servir, 2(01e), 38. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31591