Felicidade subjetiva em estudantes de enfermagem

um estudo exploratório

Autores

  • Analisa Candeias Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf); Sociedade Portuguesa de História de Enfermagem
  • Cristina Martins Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)
  • Paula Encarnação Professora Adjunta - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorada em Enfermagem; Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico- Cirúrgica; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)
  • Alexandra Esteves Professora Auxiliar com Agregação - Universidade do Minho, Instituto de Ciências Sociais - Departamento de História; Doutorada em História Contemporânea; Lab2PT - UMinho
  • Fernando Petronilho Professor Coordenador - Universidade do Minho, Escola Superior de Enfermagem; Doutorado em Enfermagem; Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Coimbra; Centro de Investigação em Enfermagem (CIEnf)

Resumo

Introdução: A sociedade ocidental tem vindo a prestar uma maior atenção ao que significa a Felicidade, e embora de cariz subjetivo, também é verdade que a Felicidade foi foco de atenção por parte de diversos pensadores. Sendo algo complementar à saúde mental, a Felicidade torna-se igualmente um indicador para a avaliação económica de cada país, pois países mais prósperos apresentam índices mais sólidos de Felicidade.

Objetivos: 1) Descrever o nível de Felicidade Subjetiva dos estudantes do 1.º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem de uma instituição de ensino superior; 2) Explorar possíveis relações entre as Felicidade Subjetiva e outras variáveis.

Material e Métodos: Estudo descritivo-exploratório, assente num paradigma quantitativo. A amostra é constituída por 63 estudantes. Utilizada a Escala de Felicidade Subjetiva (Lyubomirsky & Lepper (1999), traduzida e validada por Pais-Ribeiro (2012)), constituída por um único fator com 4 itens, em que a resposta a cada item é dada de acordo com uma escala visual analógica de 7 posições, ancorada em duas afirmações antagónicas que expressam o nível de Felicidade ou a sua falta. A escala foi preenchida pelos estudantes, através do Google Forms, após preenchimento do consentimento informado, de forma livre e esclarecida, e o estudo foi autorizado pela instituição de ensino superior.

Resultados: 82,5% da amostra do sexo feminino, 1 elemento é trabalhador-estudante e 68,3% vive com a família durante a semana. A média de Felicidade Subjetiva é de 4,5 (máx=6 , min=2; DP=0,678). Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a situação familiar quanto à Felicidade Subjetiva [(F(2)=4,547; p=0,014].

Conclusões: A Felicidade Subjetiva, sendo um constructo individual psicológico e um complemento ao bem-estar dos cidadãos, na amostra deste estudo é avaliada com valores médios que podem induzir alguma preocupação e atenção por parte dos profissionais de saúde/docentes, no sentido de procurar definir e implementar programas de intervenção promotores de maior Felicidade nesta população jovem.

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Publicado

2023-07-04

Como Citar

Candeias, A. ., Martins, C. ., Encarnação, P. ., Esteves, A. ., & Petronilho, F. . (2023). Felicidade subjetiva em estudantes de enfermagem: um estudo exploratório. Servir, 2(01e), 39. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31592