Qualidade de vida e aptidão física da pessoa com patologia cardíaca

impacto de um programa de reabilitação fase III.

Autores

  • Carlos Albuquerque Escola Superior de Saúde de Viseu
  • Joana Abobeleira Escola Superior de Saúde de Viseu
  • Lília Marta Escola Superior de Saúde de Viseu
  • Sílvia Nogueira Escola Superior de Saúde de Viseu

Resumo

Introdução: A doença cardiovascular representa uma das principais causas de morbilidade e mortalidade. Os programas de reabilitação cardíaca (PRC) são uma área emergente de intervenção do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação, com evidência científica dos seus benefícios.

Objetivos: Avaliar o efeito de um PRC fase III na qualidade de vida e aptidão física (dimensões da força muscular e da capacidade cardiorrespiratória) da pessoa com patologia cardíaca; Conecer o efeito de um PRC fase III nos dados antropométricos e hemodinâmicos da pessoa com patologia cardíaca.

Material e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, de perfil longitudinal, com amostra por conveniência, constituída por 30 sujeitos a frequentar um PRC fase III, maioritariamente do sexo masculino (63,3%), com média de 66,1 anos de idade, com fatores de risco cardiovascular (87.5%) e algum grau de limitação física para atividades quotidianas (66,7%). O protocolo de pesquisa incluiu uma ficha sociodemográfica/clínica/comportamental e instrumentos de medida da qualidade de vida (MacNew QLMI), atividade física (IPAQ) e aptidão física (TM6M, TSL-30seg e dinamometria de preensão manual), aplicados em dois momentos de avaliação com intervalo de 10 semanas.

Resultados: Os resultados evidenciam melhoria estatisticamente significativa da qualidade de vida (todos os domínios) e na aptidão física (TM6M, TSL-30seg e dinamometria de preensão manual). Foram observadas melhorias a nível hemodinâmico (PA e FC) e antropométrico (IMC) no entanto estas não foram estisticamente significativas, à excepção do perímetro abdominal.

Conclusões: Os resultados evidenciam a importância duma abordagem de longo prazo dos PRC (fase III), realçando a necessidade de aumentar a sua disponibilidade na comunidade e a taxa de referenciação, de forma a desenvolver estratégias preventivas e de promoção de saúde, onde a intervenção do enfermeiro de reabilitação é determinante.

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Publicado

2023-07-04

Como Citar

Albuquerque, C. ., Abobeleira, J. ., Marta, L. ., & Nogueira, S. . (2023). Qualidade de vida e aptidão física da pessoa com patologia cardíaca: impacto de um programa de reabilitação fase III. Servir, 2(01e), 47. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31598