Humanitude nos Cuidados de Enfermagem em Urgência
Experiências no contexto Insular de Cabo Verde
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir0211.38770Palavras-chave:
Metodologia Humanitude, Enfermagem, Serviço de Urgência, Doente críticoResumo
Introdução: A Metodologia Humanitude (MH), como conceito e estratégia relacional, é imprescindível na relação terapêutica e promoção da excelência do cuidar. que se caracteriza, pela inclusão nas intervenções de enfermagem, dos seus pilares, ou seja, a palavra, o olhar, o toque e a verticalidade.
Objetivo/s: Conhecer a perceção dos enfermeiros relativamente à pertinência e consistência de aplicação da MH, nos cuidados em Serviço de Urgência (SU) no contexto insular de Cabo Verde (CV).
Métodos: Estudo quantitativo e descritivo, aos dados obtidos, a partir da aplicação do Formulário “Sequência Estruturada de Procedimentos Cuidativos Humanitude (SEPCH), (Simões, et al., 2012), à amostra de 12 enfermeiros de SU.
Resultados: A amostra, constituiu 34,28%, do universo profissional de SU de CV, maioritariamente feminina (58.3%=7), entre os 27 a 31 anos, residente em CV. Verificou-se que relativamente à pertinência, menos de metade da amostra, 42,15%, assinalou “Não se aplica”, e 2,2% da amostra considera esta estratégia “sem importância”. Relativamente à da consistência de aplicação de MH, 39,96% assinalou “realizo sempre”, mas há 1,5% da amostra, que assinala “Nunca realizo” essas intervenções.
Conclusão: No contexto insular de CV, menos de metade dos enfermeiros em SU assumem reconhecer a pertinência e aplicar a MH, e estes, assumem fazê-lo, por acreditarem que promove a relação interpessoal com os utentes e a empatia. Sugere-se formação nesta temática, no sentido de promover a qualidade dos cuidados.
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