Escola de Enfermagem de Viseu, 50 anos de um benefício

Resumo

Introdução: Na primeira metade do século XX, o governo português reconhecia a escassez de enfermeiros um pouco por todo o país, promovendo alterações legais nas décadas de 40 e 50 desse século. Além das escolas de enfermagem situadas nas três principais cidades portuguesas, havia a necessidade de se iniciar a “diáspora” do ensino de enfermagem pelo país, surgindo escolas em quase todas as sedes de distrito, como em Viseu.

Objetivo: Descrever os procedimentos prévios ao início da atividade da Escola de Enfermagem de Viseu (EEV), e destacar as personalidades que contribuíram para esse benefício.

Métodos: No âmbito de uma investigação histórica, procedeu-se à análise de fontes primárias e secundárias em suporte digital (legislação) e em suporte físico (obras evocativas da Escola Superior de Saúde de Viseu, comunicação social impressa local e documentos do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Viseu).

Resultados: Vinte e dois anos após a alteração legal que possibilitou a abertura de novas escolas de enfermagem pelo território nacional, inicia atividades letivas a EEV, muito por mérito da Fundação Calouste Gulbenkian, que financiou o projeto, e da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, que concretizou esta obra fundamental para a cidade.

Conclusão: A EEV tornou-se um referencial formativo de profissionais enfermeiros, para Viseu e para a região, dotando as instituições assistenciais e sanitárias de recursos humanos essenciais à sua atividade.