Globalización, vinos y turismo
DOI:
https://doi.org/10.57883/thij3(4)2014.30159Palavras-chave:
Globalização, Enoturismo, Processos produtivos tradicionaisResumo
A velocidade da mudança no mundo apresenta um espaço e uma sociedade num franco processo de transição, especialmente nos últimos 30 anos. A transição de processos relacionados com a produção molda a vida das pessoas e transforma os espaços. A complexidade das mudanças implica estratégias de diversificação de produtos e serviços, como no caso da produção de vinho relacionada com o enoturismo. Neste sentido, a proposta deste estudo é fazer uma breve reflexão sobre as mudanças ocorridas no processo produtivo dos vinhos no mundo, apresentar alguns aspectos conceptuais da globalização enquanto paradigma económico actual que se reflecte nas redes sociais, ambientais e políticas à escala global e associar o processo de desenvolvimento da actividade enoturística que surge à medida que o aumento dá padrão de produtos e serviços, mercados; Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica sobre os tópicos e produzida uma análise bibliográfica com os dados relacionados. O mercado globalizado pode gerar processos de produção de excelência mas contestado em termos de uniformidade de sabor e aparência do vinho. A valorização do "terroir" em detrimento da valorização da marca pode certamente ajudar a reforçar os métodos tradicionais de produção e os pequenos produtores que estão constantemente a ser pressionados por grandes empresas com grandes investimentos de capital. O actual contexto global não pode ser ignorado, mas a legitimidade e o capital social dos grupos organizados deve prevalecer e ajudar a reforçar os processos de produção tradicionais.
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