SISTEMAS DE SAÚDE E REFORMA
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v7.i2.19305Palavras-chave:
Cuidados de Saúde Primários, Reforma, Impacto, Equidade, EficiênciaResumo
Enquadramento: A rede de Cuidados de Saúde Primários deve ser a principal porta de entrada no acesso à prestação de cuidados de saúde em Portugal e um pilar fundamental do Serviço Nacional de Saúde. As alterações sociais, económicas, politicas, culturais bem como epidemiológicas conduziram a um processo de reforma, inicialmente com grande impacto nomeadamente na reestruturação da rede, com a criação de novas formas de organização, das quais se realça as Unidades de Saúde Familiares reconhecida pela avaliação da Troika. Também é verdade que nos últimos anos, esta reforma abrandou nomeadamente o ritmo inicial de implementação de USF e UCC, a visibilidade da mudança foi-se desvanecendo, deixando transparecer um desinvestimento na reestruturação dos cuidados de saúde primários Objetivo – Refletir sobre a necessidade de relançar a reforma dos Cuidados de Saúde Primários e identificar os potenciais fatores críticos de sucesso. Metodologia – Análise crítica da literatura. Resultados e conclusões – A equidade no acesso aos cuidados de saúde não está na sua totalidade assegurada e, os ganhos de eficiência organizacional não são suficientes para compensar a pressão da procura por cuidados de saúde e respetivo aumento de custos. As mudanças organizacionais implementadas alteraram as relações de cooperação interprofissional e interorganizacional, potenciando a tensão já existente entre os vários stakeholders. Novas formas organizacionais, como as Unidades Cuidados na Comunidade poderão contribuir para o equilíbrio de custos e principalmente ganhos de bem-estar para os portugueses. O relançamento da reforma da rede de cuidados de saúde primários, é imperioso na medida que pode contribuir para sustentabilidade da rede e aumentar significativamente a qualidade dos cuidados de saúde.
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