Diamonds are forever. Eros judaico: capital económico e capital social. Reflexões sobre a relação entre empreendimento mercantil e coesão social entre os judeus portugueses de Amesterdão (séculos XVI-XVII)
DOI:
https://doi.org/10.57759/aham2013.37059Palavras-chave:
Judeus, Cristãos-novos, Amesterdão, Prática negocial, Casamento, TestamentoResumo
Neste artigo debruçamo-nos sobre a relação entre capital económico e capital social entre as famílias judaicas de Amesterdão, de matriz portuguesa. A base documental que sustenta o nosso artigo são sobretudo os fundos testamentais da comunidade portuguesa de Amesterdão, que nos permitem traçar as estratégias de conservação do património na família consanguínea, pois esta era a célula fundamental para o seu exercício da prática negocial. A exploração deste núcleo documental permite-nos chegar a algumas perspectivas sobre a equação mencionada, como a importância da relação de parentesco, que ultrapassava a questão da identidade formalmente assumida (os cristãos-novos na Península Ibérica e os judeus assumidos na Holanda); e a simbologia fundamental dos bens preciosos no contexto patrimonial destas famílias, que, aliados a outras dimensões de exposição de uma vida aristocrática, revelam a necessidade de marcar uma diferenciação social como garante de uma operacionalidade social e económica.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2013 José Alberto Rodrigues da Silva Tavim
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Esta licença permite a utilização, distribuição, adaptação e reprodução sem restrições em qualquer meio, desde que a obra original seja devidamente citada.