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DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.25866Palavras-chave:
Anestesia Geral, Tumor carcinóide, Metástases, OctreotidoResumo
Introdução: Os tumores carcinóides têm capacidade de metastização e de secretar substâncias bioativas. A crise carcinóide é um evento grave que pode ser desencadeado durante a anestesia. É um desafio para o anestesiologista, pois pode provocar oscilações da pressão arterial, rubor, broncoespasmo e arritmias.
Caso Clínico: Descrevemos o manuseio anestésico de um homem de 63 anos com tumor carcinóide pulmonar com metástases hepáticas e ósseas que foi submetido à correção cirúrgica de hérnia inguinal bilateral. A perfusão de octreotido foi iniciada a 25 µg/h no pré-operatório e mantida por 24 horas após a cirurgia. Não houve complicações, mantendo-se estabilidade hemodinâmica e ventilatória.
Discussão: A crise carcinóide acarreta risco de vida. O anestesiologista deve focar-se na prevenção de situações que podem provocar a libertação de substâncias bioativas. O octreotido é o fármaco de escolha para prevenir e tratar crises carcinóides e deve estar prontamente disponível para estes pacientes.
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