Between formal intersections and functional distensions

urban operations and financialization on the periphery of capitalism

Authors

  • Paulo Nascimento Neto Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) https://orcid.org/0000-0002-8518-9978
  • Tomás Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP)

Keywords:

financialization, urban partnership operations, Curitiba, CEPAC, Large Urban Projects

Abstract

Financialization has been intensely discussed over the last decades, from different areas of knowledge and from different epistemological points of view. For the field of urban studies, the discussions point to a set of reflections on the transformation of urban policies, with increasing dominance of financial actors, market practices and narratives. In this context, financialization instruments are sometimes implemented in non-financialized contexts, especially in countries on the periphery of capitalism. Among these instruments, the Urban Partnership Operations (UPO) stands out in the Brazilian case, especially through the joint use of CEPACs, securities that make it possible to sell additional construction rights directly on the Stock Exchange. Despite a broader knowledge of the UPOs in São Paulo and Rio de Janeiro, little has been studied so far on the UPO Linha Verde, which has been underway for ten years in Curitiba, and appears as a reference case to be investigated. To what extent has the incorporation of a highly financialized fundraising mechanism contributed to the intended urban transformation? The findings point to a failed attempt to appropriate the instrument in the local scenario of urban planning, encouraging less-considered variables of the truncated process of financialization of urban policies in Brazil to be stressed.

References

Aalbers, M. B. (2020). Financial geography III: The financialization of the city. Progress in Human Geography, 44(3), 595–607.

Aalbers, M.B. (2019) Financial geography II: financial geographies of housing and real estate. Progress in Human Geography, 43(2), 376–87.

ACP. Empresários conhecem Operação Urbana Consorciada Linha Verde. 23/11 2011. Disponível em <https://acpr.com.br/noticias/empresarios-conhecem-operacao-urbana-consorciada-linha-verde/ >. Acesso em abril de 2021.

Alvim, A.B., Abascal, B.H., Moraes, L.G., 2011. Projeto urbano e operação urbana consorciada em São Paulo: limites, desafios e perspectivas. Cadernos Metrópole, 13 (25), 213–233.

Arantes, O. B. F. (2000). Uma estratégia fatal: a cultura nas novas gestões urbanas. In. Arantes, O.; Vainer, C.; Maricato, E. A cidade do pensamento único. Petrópolis: Vozes.

Becker, J., Jäger, J., Leubolt, B., & Weissenbacher, R. (2010). Peripheral Financialization and Vulnerability to Crisis. Competition & Change, 14(3-4), 225–247.

Biderman, C.; Sandroni, P.; Smolka, M. (2006) Large-scale Urban Interventions: The Case of Faria Lima in Sao Paulo. Land Lines, 18(2).

Bolsa de Valores (B3). Renda Variável, CEPACs. 2021. Disponível em http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/cepac.htm. Acesso em maio de 2021.

Bonizzi, B., A. Kaltenbrunner and J. Powell (2019) Subordinate financialization in emerging capitalist economies. Greenwich Papers in Political Economy 23044, University of Greenwich.

Brenner, N.; Theodore, N. (2002). Cities and the geographies of “actually existing neoliberalism”. Antipode, 34(3), p. 349-379.

Büdenbender, M. and Aalbers, M.B. (2019), How Subordinate Financialization Shapes Urban Development: The Rise and Fall of Warsaw's Służewiec Business District. Int. J. Urban Reg. Res., 43: 666-684.

Cardoso, I. C. (2013). O papel da Operação Urbana Consorciada do Porto do Rio de Janeiro na estruturação do espaço urbano. O Social em Questão – 16(29), pp. 69-100.

Christophers, B. (2015). The limits to financialization. Dialogues in Human Geography, 5(2), 183–200.

Crosby, N.; Henneberry, J. (2015). Financialisation, the valuation of investment property and the urban built environment in the UK. Urban Studies, 53(7), 1424–1441. doi:10.1177/0042098015583229

Fernandez, R.; M. Aalbers (2020) Housing financialization in the global South: in search of a comparative framework. Housing Policy Debate 30.4, 680–701.

Fix, M. (2009). Uma ponte para a especulação: ou a arte da renda na montagem de uma “cidade global”. Caderno CRH, 22(55), p. 41-64.

Fix, M. (2004). A fórmula mágica da parceria público-privada: Operações Urbanas em São Paulo. In: Schicchi, M. C; Benfatti, D. (Org.). Urbanismo: Dossiê São Paulo - Rio de Janeiro. Campinas: PUCCAMP/PROURB, 2004, p. 185-198.

Goldman, M.; Narayan, D. (2021), Through the Optics of Finance: Speculative Urbanism and the Transformation of Markets. Int. J. Urban Reg. Res., 45: 209-231

Harvey, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005

Hissa, M.; Araujo, C. Operações Urbanas Consorciadas no Brasil e o caso de Fortaleza. XVII ENANPUR, São Paulo. Anais... São Paulo, 2017

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Regiões de Influência das Cidades. Rio de Janeiro: IBGE.

IPPUC. STAC - Sistema de Transporte de Alta Capacidade. Curitiba: IPPUC, 1999.

Karwowski, E., Stockhammer, E. (2017). Financialisation in emerging economies: a systematic overview and comparison with Anglo-Saxon economies. Economic and Political Studies, 5(1), 60–86.

Klink, J.; Stroher, L. E. M. (2017). The making of urban financialization? An exploration of Brazilian urban partnership operations with building certificates. Land Use Policy, 69, 519–528

Lapavitsas, C. (2009). Financialisation Embroils Developing Countries. Research on Money and Finance Discussion Papers, Discussion Paper n. 14, University of London, SOAS.

Launius, S.; Kear, M. (2019). Fixing financialization in the credit-constrained city. Urban Geography, 1–21.

Maricato, E.; Ferreira, J. S. W. OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA: diversificação urbanística participativa ou aprofundamento da desigualdade? In: Osório, L. M. Estatuto da Cidade e Reforma Urbana: novas perspectivas para as cidades brasileiras. Porto Alegre: Fabris, 2002.

Nascimento Neto, Paulo; Arreortua, L. S. (2019). Financialization of housing policies in Latin America: a comparative perspective of Brazil and Mexico. Housing Studies, p. 1-28.

Nascimento Neto, Paulo; Moreira, T. A. (2013). Operação Urbana Consorciada da Linha Verde: limites e oportunidades à luz da gestão social da valorização da terra. Cadernos Metrópole, 15, p. 583-603.

Nobre, E. C. (2009). Quem ganha e quem perde com os grandes projetos urbanos? Avaliação da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada em São Paulo. Cadernos IPPUR, 23(1), pp. 203-219.

Observatório Das Metrópoles. Hierarquização e identificação dos espaços urbanos Coleção Conjuntura Urbana. Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Metrópoles, 2009.

Pereira, A. (2017) Financialization of housing in Brazil: new frontiers. International Journal of Urban and Regional Research 41.4, 604–22.

PMC. Urbanismo e Ippuc definem projetos da Operação Urbana. 21 de novembro de 2011. Disponível em https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/urbanismo-e-ippuc-definem-projetos-da-operacao-urbana/25016

Rios, C.. Linha Verde vive onda imobiliária. Gazeta do Povo, 02 de novembro de 2009. Disponível em < http://www.gazetadopovo.com.br/ economia/conteudo.phtml?id=940161>. Acesso em março de 2021.

Sánchez, F. et al. (2004). Produção de Sentido e Produção do Espaço: convergências discursivas nos grandes projetos urbanos. Revista Paranaense de Desenvolvimento, 107, pp. 39-56.

Sandroni, P. (2010). A New financial instrument of value capture in São Paulo: certificates of additional construction potential. In: Ingram, G.K.; Hong, Y.H. (Eds.), Municipal Revenues and Land Policy. Lincoln Institute of Land Policy, Cambridge/ Massachusetts.

Sandroni, P. H. (2013). Os certificados de potencial adicional de construção (CEPACs) como instrumento para o financiamento do desenvolvimento urbano. Cambridge: Lincoln Institute of Land Policy.

Sanfelici, D. (2013). Financeirização e a produção do espaço urbano no Brasil: uma contribuição ao debate. Eure, 39, 27e46.

Santoro, P.; Cymbalista, R. (2008). Gestão social da valorização da terra. In: Carvalho, C. S.; Gouvêa, D.; Balbim, R. (coord.). Acesso à terra urbanizada: implementação de planos diretores e regularização fundiária. Brasília: Ministério das Cidades.

Santoro, P.; Cymbalista, R. (2004). Introdução à expressão "gestão social da valorização da terra. In: Santoro, P. (org.). Gestão Social da Valorização da Terra. São Paulo: Pólis.

Santos Junior, O. A.; Werneck, M.; Borba, T. R.; Carvalho, A. P. S. (2020). Propriedade pública e função social: a destinação das terras da União na Operação Urbana Porto Maravilha. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 12, e20200062.

Sepe, P. M.; Pereira, H. M. S. B. (2011). Operações urbanas e as perspectivas de transformação urbanística ambiental no município de São Paulo. XIV Encontro Nacional da ANPUR, Rio de Janeiro, 2011. Anais.... Rio de Janeiro: ANPUR.

Smolka, M., (2013). Implementing Value Capture in Latin America: Policies and Tools for Urban Development. Lincoln Institute of Land Policy, Cambridge.

Souza, N R. de. (2001). Planejamento urbano em Curitiba: Saber técnico, classificação dos citadinos e partilha da cidade. Rev. Sociol. Polít., 16, p. 107-122.

Swyngedouw, E.; Moulaert, F.; Rodriguez, A. Neoliberal urbanization in Europe: largescale urban development projects and the new urban policy: a challenge to urban policy in European cities. Antipode, 34(3), 2002.

Watson, V. Seeing from the South: Refocusing Urban Planning on the Globe’s Central Urban Issues. Urban Studies, 46(11), 2259–2275, 2009.

Weber, R. (2010). Selling City Futures:The Financialization of Urban Redevelopment Policy. Economic Geography, 86(3):251–274

Published

2022-06-15

Issue

Section

Article