Amílcar Cabral e o papel instrumental e utilitário da língua portuguesa na luta pela independência na Guiné e Cabo Verde
DOI:
https://doi.org/10.15847/cea48.36518Resumo
A luta pela libertação nacional nas colónias portuguesas levantou grandes debates e reflexões críticas sobre se os movimentos de libertação deveriam adotar a língua do colonizador como um instrumento de contestação do colonialismo ou priorizar a descolonização linguística no âmbito dos seus esforços de resistência. No caso específico do PAIGC, o tema foi objeto de múltiplas discussões, como é demonstrado pelas intervenções do seu líder, Amílcar Cabral. De facto, a existência de diferentes posições sobre o assunto revela a complexidade da questão. Este artigo analisa as contribuições teóricas de Amílcar Cabral para o debate sociolinguístico sobre a utilização da língua portuguesa pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Procura igualmente atualizar os conhecimentos existentes sobre o tema.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Cadernos de Estudos Africanos
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Autorizo a publicação do artigo/recensão submetido do qual sou autor.
Declaro ainda que o presente artigo é original, que não foi objecto de qualquer tipo de publicação, e cedo em exclusivo os direitos de publicação à revista Cadernos de Estudos Africanos. A reprodução do artigo, no todo ou em parte, noutras publicações ou noutros suportes depende de autorização prévia da editora Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.