O alívio do sofrimento do doente crónico como foco do cuidar da enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48492/servir0259.23100

Palavras-chave:

Doente crónico, Sofrimento, Enfermagem

Resumo

Introdução

Compreender e aliviar o sofrimento humano devem ser entendidos como elementos fundamentais do cuidar, constituindo-se mesmo um dever moral e ético para os Enfermeiros.

Objetivo

Conhecer a perceção do doente crónico sobre os cuidados de enfermagem no alívio do sofrimento assim como as estratégias de coping utilizadas.

Métodos

Estudo não experimental, descritivo-correlacional transversal e triangulado, utilizado numa amostra não probabilística por conveniência constituída por 307 doentes crónicos. Os dados foram colhidos através de um questionário aplicado entre janeiro e junho de 2013 a doentes crónicos internados ou a fazer tratamentos em ambulatório no hospital. Foi solicitada a autorização da comissão de ética do hospital, tal como o consentimento informado de cada participante. O tratamento de dados foi efetuado estatisticamente e com análise de conteúdo.

Resultados

Para 74,2% dos doentes, os cuidados enfermagem aliviam significativamente o sofrimento, estando este alivio relacionado com a “disponibilidade, vontade de ajudar, dedicação e atenção demonstradas” por estes profissionais. A estratégia de coping com maior impacto no alívio do sofrimento está relacionada com o “carinho e a companhia da família” (62.4%). As sugestões que apresentam para a melhoria das práticas de enfermagem, são por ordem de importância: mais carinho, simpatia, interesse, rapidez no atendimento, tempo, respeito pela dignidade das pessoas e bom senso, na comunicação/ informação.

Conclusões

O doente crónico, em ambiente hospitalar, apresenta de facto níveis elevados de sofrimento, sobretudo quando confrontados com a indiferença perante este, com a violação do princípio de autonomia, e consequente violação da dignidade da pessoa humana.

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Publicado

2016-06-30

Como Citar

Batista, S., & Martins, R. (2016). O alívio do sofrimento do doente crónico como foco do cuidar da enfermagem. Servir, (59), 48–49. https://doi.org/10.48492/servir0259.23100