O método cartográfico na/com a formação na cibercultura
DOI:
https://doi.org/10.34627/vol3iss1pp62-77Palavras-chave:
Pesquisa cartográfica; Formação; Cibercultura.Resumo
O presente artigo problematiza a formação docente, a partir de experimentações cartográficas, sobretudo em nossa sociedade contemporânea marcada pelo digital em rede, denominada de cibercultura. Para isso, mergulhamos nas ideias de Deleuze, Guattari, Rolnik, Foucault entre outrxs[1] e a partir dessas ideias, traçamos articulações cartográficas de metodologizações[2] e movimentações ética-estética-políticas com xs estudantes da disciplina de Educação do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ. Os principais efeitos desta experimentação no cotidiano da pesquisa, reafirmam que o método cartográfico é um método processual, analítico-crítico e que é produzido no ato de pesquisar com o outrx e não sobre o outrx; a formação de si enquanto cartógrafx ocorre em distintas e singulares formas de composição de territórios existenciais, produzidas com o mundo e no caminhar da pesquisa; cartografar é um gesto político, epistemológico, reflexivo e crítico, no qual conduz o/a pesquisador/a a tomadas de posição e análises aprofundadas da complexidade de seu tempo.
[1] Pocahy (2019) vem fazendo o uso do sinal «x» como forma de colocar sob rasura noções consagradas e inflexões binárias de gênero.
[2] Estamos utilizando o termo “metodologização” como a ação de pensar-produzir o método no/com o ato de pesquisar.
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