A Educação a Distância no Ensino Superior no Brasil: o olhar de gestores institucionais e coordenadores de polo
DOI:
https://doi.org/10.34627/vol3iss2pp3-25Palabras clave:
Educação a distância; Universidade Aberta do Brasil; Ensino Superior; Gestão de EaD; Institucionalização da EaD.Resumen
Este artigo baseia-se nos resultados de uma pesquisa de Doutoramento em Educação sobre o processo de gestão de cursos de educação superior na modalidade a distância no Brasil, no âmbito do sistema Universidade Aberta e de instituições universitárias privadas. Tem como objetivo apresentar e analisar os desafios enfrentados pelas Instituições de Ensino Superior na gestão de cursos à distância e apontar algumas estratégias utilizadas pelos gestores para solucionar/minimizar os problemas. Teoricamente, contextualiza a educação à distância na contemporaneidade e resgata a evolução das políticas públicas no Brasil. A estratégia metodológica utilizada foi o estudo de caso múltiplo e envolveu uma amostra aleatória simples, composta por 202 gestores de polo presencial e 10 gestores institucionais. Para a análise dos dados, recorreu-se à triangulação das fontes e à análise de conteúdo (Bardin, 2006). Os resultados revelam a necessidade de se investir esforços no sentido da familiarização discente com o modelo pedagógico da educação à distância; compreensão dos motivos da evasão e elaboração de estratégias efetivas para minimizá-la; desmistificação da crença de que a EaD corresponde a uma educação de baixa qualidade; e na valorização e qualificação docente. Por conclusão, salienta-se a importância de se reavaliar a estratégia pedagógica, a reorganização da matriz curricular e os processos de mediação pedagógica, a partir do conhecimento do perfil discente para que a educação à distância se consolide qualitativamente no sistema educacional.
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