Efeito agudo da marcha em esteira com estímulo auditivo sobre parâmetros cinemáticos da marcha e mobilidade em Parkinsonianos

Authors

  • Patrícia de Aguiar Yamada Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.
  • Késia Maísa Amaral-Felipe Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.
  • Bárbara Fernandes Rodrigues Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Marília.
  • Maira Peloggia Cursino Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.
  • Camilla Zamfolini Hallal Universidade Federal de Uberlândia - UFU
  • Flávia Roberta Faganello-Navega Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Marília.

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.7875

Abstract

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo da marcha em esteira com estímulo auditivo sobre parâmetros cinemáticos da marcha e mobilidade em Parkinsonianos. Participaram 14 indivíduos com Parkinsonismo idiopático, os quais foram divididos em 2 grupos: grupo intervenção e grupo controle. Foi realizada avaliação, composta por dois testes que avaliam a mobilidade funcional, nomeados Short Physical Performance Battery (SPPB) e Timed up and go (TUG); avaliação da velocidade de marcha através do teste de 10 metros e análise do comprimento de passo em um circuito de 16 metros, em seguida os participantes foram submetidos a uma sessão de marcha em esteira, sendo o grupo intervenção com auxílio de estímulos sonoros e o grupo controle sem estímulos. Ao final da intervenção os indivíduos foram reavaliados. Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhora da mobilidade no teste TUG (p=0.003), da velocidade de marcha no teste de 10 metros (p=0.004) e do comprimento de passo (p=0.029), porém não houve diferença estatística entre os grupos. O SPPB não apresentou diferença significativa após o protocolo de marcha (p=0.118). Conclui-se que uma sessão de marcha em esteira foi efetiva na melhoria dos parâmetros cinemáticos da marcha e mobilidade em estudo, porém a associação do estímulo auditivo não influenciou as variáveis analisadas.

Author Biographies

Patrícia de Aguiar Yamada, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Marília. Atualmente mestranda do programa de pós graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias do Departamento de Educação Física do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Rio Claro.

Késia Maísa Amaral-Felipe, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Marília. Atualmente mestranda do programa de pós graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias do Departamento de Educação Física do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Rio Claro.

Bárbara Fernandes Rodrigues, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Marília.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Marília.

Maira Peloggia Cursino, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Rio Claro.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Marília. Atualmente mestranda do programa de pós graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias do Departamento de Educação Física do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Rio Claro.

Camilla Zamfolini Hallal, Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Marília. Doutora em Desenvolvimento Humano e Tecnologias pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Rio Claro. Atualmente docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Uberlândia, MG.

Flávia Roberta Faganello-Navega, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Marília.

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR. Doutora em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente docente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Marília.

Published

2016-10-13

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