Fatores associados à prática de caminhada, atividades físicas moderadas e vigorosas em adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.102Resumo
Este estudo objetivou investigar a associação do sexo, faixa etária, classe econômica, escolaridade do pai e estado nutricional com a prática de caminhada e atividades físicas moderadas e vigorosas em adolescentes. Participaram do estudo 578 escolares (305 meninos), com idades entre 11 e 16 anos, de uma escola pública do município de Fortaleza, Ceará, Brasil. As informações sobre a prática de atividades físicas foram obtidas através do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, versão 8, forma curta). A análise dos dados apropriou-se da estatística descritiva, Qui-quadrado, teste t independente e análise de variância one-way. Treze por cento dos adolescentes foram classificados como inativos, sem diferença significativa entre os sexos (p > .05). As moças apresentaram mais tempo despendido na prática de caminhada (p = .019) e em atividades vigorosas (p = .017) em comparação aos rapazes. Adolescentes da faixa etária de 14-16 anos tiveram maior participação em caminhada em comparação aos de 11-12 anos (p = .026) e 13 anos (p = .006). Verificou-se associação positiva entre a classe econômica e o tempo gasto em atividades físicas moderadas (p = .034). Em conclusão, a associação do sexo, faixa etária e classe econômica com a prática de atividade física em adolescentes varia de acordo com o tipo e intensidade de atividade realizada.Downloads
Edição
Secção
Artigos Originais
Licença
Os autores dos manuscritos submetidos para publicação deverão ceder, a título integral e permanente, os direitos de autor (copyright) à revista Motricidade e às Edições Desafio Singular. A cedência de direitos de autor permite a publicação e divulgação do artigo em formato impresso ou eletrónico e entrará em vigor a partir da data de aceitação do manuscrito. Os autores concedem, ainda, os direitos para a revista Motricidade utilizar e explorar o respetivo artigo, nomeadamente para licenciar, ceder ou vender o seu conteúdo a bases de resumos/indexação ou outras entidades.
Nos termos da licença “Creative Commons”, os autores poderão reproduzir um número razoável de exemplares para uso pessoal ou profissional, mas sem fins comerciais. Nos termos da licença SHERPA/RoMEO, os autores poderão, ainda, disponibilizar/arquivar uma cópia digital final (versão postprint) do artigo no seu website ou no repositório científico da sua instituição.