L-arginina aumenta a produção endotelial de óxido nítrico e reduz a pressão arterial de repouso sem alterar as respostas pressóricas do exercício

Autores

  • Janaína Mota de Lima
  • Alexandre Sérgio Silva
  • Naiane Ferraz Bandeira Alves
  • Suênia Karla Pacheco Porpino
  • Antônio Eduardo Monteiro de Almeida
  • Roberto Teixeira Lima

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.1153

Resumo

A suplementação de L-arginina tem sido proposta para melhorar a função endotelial. Testou-se a hipótese de que a L-arginina melhora também a hipotensão pós-exercício (HPE) em hipertensos. Hipertensas fisicamente ativas foram distribuídas em grupo suplementado (SUP) (N = 10, 50 ± 1.8 anos) e placebo (PLA) (N = 10, 51.5 ± 1.6 anos). Elas realizaram duas sessões de caminhada em intensidade moderada com intervalo de 32 dias entre as sessões. Coletas sanguíneas e pressão arterial foram medidas pré e pós exercícios. No período entre as sessões, permaneceram fisicamente ativas e receberam 6gr diárias de L-arginina ou placebo. PLA não apresentou alteração na concentração sérica de nitrito/nitrato e PA em repouso ou em resposta ao exercício. SUP apresentou aumento na concentração basal de nitrito/nitrato plasmático (26.6 ± 2 para 44.6 ± 4µM , p< .05), que foi acompanhado por redução da PA basal (137/86.2 para 125.8/79mmHg, p < .05). O exercício realizado antes da suplementação não alterou a concentração sérica de nitrito/nitrato, mas a suplementação fez com que o exercício aumentasse estes níveis de 44.6 ± 4 para 51.8 ± 6µM (p < .05). Entretanto, não promoveu alterações na HPE. A suplementação de L-arginina melhora a produção de nitrito/nitrato e promove redução da PA de repouso, mas não altera a HPE em mulheres hipertensas de meia idade.

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Publicado

2012-09-30

Edição

Secção

Artigos Originais

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