Sintomatologia depressiva pode alterar o estilo de vida de idosos: estudo transversal caso-controle
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.12873Resumo
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a frequência de sintomas depressivos, relação entre as variáveis sociodemográficas e o estilo de vida na população frequentadora dos Centros de Convivência da Terceira Idade. A amostra foi composta por 75 idosas (> 60 anos), matriculadas e frequentadoras ativas (mínimo três dias semanais) do Centro de Convivência da Terceira Idade, do bairro Maria Ortiz, do Município de Vitória/ES. Após a aplicação do questionário de identificação da sintomatologia depressiva as idosas foram distribuídas em dois grupos: com (28 idosas) e sem (47 idosas) sintomas depressivos. Foram analisados o perfil sócio demográfico, parâmetros antropométricos e estilo de vida. Após a análise da Escala Geriátrica de Depressão, 28 (37%) idosas apresentaram (p<0,01) sintomas depressivos (8 ± 3 pontos) e 47 (63%) não apresentaram sintomas (2 ± 2 pontos). Não foram encontradas diferenças estatísticas (p>0,05) entre os grupos entre os parâmetros antropométricos. Diferenças significativas (p<0,05) foram encontrados na classificação do estilo de vida, tendo maior prevalência do estilo regular (50%) no grupo sintomático em relação ao grupo assintomático, destacando 53% de muito bom. Foi encontrado correlação negativa (p<0,0001; r2:0,5779) entre os scores de sintomatologia depressiva e estilo de vida, indicando menor apresentação de sintomas com proporcional melhora no estilo de vida. Os resultados encontrados nesse estudo sugerem que idosas com estilo de vida desfavorável apresentam maior sintomatologia depressiva.
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