Sintomatologia depressiva pode alterar o estilo de vida de idosos: estudo transversal caso-controle

Autores

  • Adriel de Lima Cunha Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental do Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Espirito Santo, Vitoria, ES, Brasil
  • Felipe Alves Valadares 1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental do Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Espirito Santo, Vitoria, ES, Brasil
  • Roberta Luksevicius Rica Departamento de Educação Física da Universidade Estácio de Sá, Vitoria, ES, Brasil
  • Lucas Sfair Barreto Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental do Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Espirito Santo, Vitoria, ES, Brasil
  • Angélica Castilho Alonso Departamento de Pós-graduação em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas, São Paulo, SP, Brasil
  • Fabio Ceschini Departamento de Educação Física da Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, SP, Brasil
  • Gustavo Alegretti João Departamento de Educação Física da Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, SP, Brasil
  • Francisco Luciano Pontes Junior Departamento de Pós-graduação Gerontologia da Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
  • Danilo Sales Bocalini Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental do Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitoria, ES, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.12873

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a frequência de sintomas depressivos, relação entre as variáveis sociodemográficas e o estilo de vida na população frequentadora dos Centros de Convivência da Terceira Idade. A amostra foi composta por 75 idosas (> 60 anos), matriculadas e frequentadoras ativas (mínimo três dias semanais) do Centro de Convivência da Terceira Idade, do bairro Maria Ortiz, do Município de Vitória/ES. Após a aplicação do questionário de identificação da sintomatologia depressiva as idosas foram distribuídas em dois grupos: com (28 idosas) e sem (47 idosas) sintomas depressivos. Foram analisados o perfil sócio demográfico, parâmetros antropométricos e estilo de vida. Após a análise da Escala Geriátrica de Depressão, 28 (37%) idosas apresentaram (p<0,01) sintomas depressivos (8 ± 3 pontos) e 47 (63%) não apresentaram sintomas (2 ± 2 pontos). Não foram encontradas diferenças estatísticas (p>0,05) entre os grupos entre os parâmetros antropométricos. Diferenças significativas (p<0,05) foram encontrados na classificação do estilo de vida, tendo maior prevalência do estilo regular (50%) no grupo sintomático em relação ao grupo assintomático, destacando 53% de muito bom. Foi encontrado correlação negativa (p<0,0001; r2:0,5779) entre os scores de sintomatologia depressiva e estilo de vida, indicando menor apresentação de sintomas com proporcional melhora no estilo de vida. Os resultados encontrados nesse estudo sugerem que idosas com estilo de vida desfavorável apresentam maior sintomatologia depressiva.

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Publicado

2019-09-30

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Artigos Originais

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