Validade de construto e consistência interna da escala de autoestima de Rosenberg para uma população de idosos brasileiros praticantes de atividades físicas

Autores

  • Simone Teresinha Meurer
  • Caroline Di Bernardi Luft
  • Tânia Rosane Bertoldo Benedetti
  • Giovana Zarpellon Mazo

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.1548

Resumo

Objetivou-se investigar a validade de construto e a consistência interna da Escala de Autoestima de Rosenberg (RSES) (1965) para idosos brasileiros. Participaram 292 idosos (67.54; DP = 6.90 anos) praticantes de atividades físicas na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Para analisar a validade de construto, realizou-se a análise fatorial, descrita em duas etapas: a análise dos componentes principais e a análise dos pesos fatoriais. Após, procedeu-se à rotação oblíqua, por meio do método Oblimin. Para verificar a consistência interna da escala, utilizou-se o coeficiente alfa de Cronbach. Observou-se a existência de dois fatores, que, juntos, explicaram 51% da variância total dos resultados da escala. O primeiro desses fatores sozinho explicou 38% dessa variância e o segundo por apenas 13.4% da mesma. A análise fatorial sem rotação indicou que a escala pode ser considerada unidimensional. No entanto, após a rotação, verificou-se que os itens negativos constituem o primeiro fator e os positivos o segundo fator. O alfa de Cronbach verificado foi de 0.812, considerado bom. Observou-se que a RSES apresentou qualidades psicométricas aceitáveis para a pesquisa com idosos brasileiros praticantes de atividades físicas, desta forma, pode ser considerado um instrumento válido e confiável para ser utilizado com essa população.

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Publicado

2012-12-31

Edição

Secção

Artigos Originais

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