Knee joint forces in the “Serra da Estrela” territory: the Trails4Health project
Knee joint forces in hiking
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.16653Resumo
Foi objetivo deste estudo caracterizar as cargas internas no joelho em trilhos distintos do território da Serra da Estrela. Vinte e nove sujeitos (20 homens e 9 mulheres), com média de 28±10 anos, 1.73±0.09 m de estatura e 69.59±11.00 kg de massa corporal voluntariaram-se para percorrer três trilhos em dias distintos (trilho 1: circular, 10970m; trilho 2: linear, 9053m; trilho 3: circular, 7536m). A velocidade de caminhada foi monitorizada e mantida constante a 5 km/h com recurso a dispositivo GPS (Fenix 5, Garmin, USA) permitindo ainda a identificação dos declives e indicadores de altimetria. Foram estimadas: (i) a força de compressão patelo-femoral (MaxPcF); (ii) a força de cisalhamento tibio-femoral (MaxTsF) expressas em função do peso corporal, e (iii) o equivalente de carga (LE). A MaxPcF foi 2.59, 2.67 e 2.87 enquanto a MaxTsF foi de 0.95, 0.82 e 0.96 para os trilhos 1, 2 e 3, respetivamente. A soma da MaxPcF e MaxTsF para o trilho 1 representam respetivamente 17386 m e 10980 m de caminhada em terreno plano. A soma da MaxPcF e MaxTsF para o trilho 2 representam respetivamente 12605 m ou 8320 m de caminhada em terreno plano. A soma da MaxPcF e MaxTsF para o trilho 3, representam respetivamente 12357 m ou 7532 m de caminhada em plano. Considerando o equivalente de carga, o trilho 1 é classificado como “moderado” e os trilhos 2 e 3 podem ser classificados como “agradáveis”. Conclui-se assim que o trilho 2 promoveu menores forças ao nível do joelho. Em contraste, os trilhos 1 e 3 parecem ser menos apropriados para quem tenha sofrido recentemente de dores nessa articulação.
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