Insatisfação corporal em adolescentes rurais e urbanos

Autores

  • Edio Luiz Petroski
  • Andreia Pelegrini
  • Maria Fátima Glaner

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.167

Resumo

O objectivo do estudo foi identificar a prevalencia de insatisfacao com a imagem corporal em adolescentes domiciliados nas areas rurais e urbanas, e analisar a influencia das variaveis demograficas e antropometricas na insatisfacao com a imagem corporal. Participaram do estudo 629 adolescentes de 13 a 17 anos, de areas urbanas e rurais. Foram coletadas informacoes demograficas (sexo, idade, area de domicilio), antropometricas (massa corporal, estatura, espessura de dobras cutaneas) e imagem corporal. O IMC (baixo peso: <18,5kg/m2; eutrofico: entre 18,5-25,0kg/m2; excesso de peso: >25kg/m2) e somatorio de espessura de duas dobras cutaneas . ƒ°2DC (baixo: <16mm; ideal: de 16-36mm; alto: >36mm para mocas; baixo: <12mm; ideal: de 12-25mm; alto: >25mm, para rapazes) foram derivados subsequentemente. A prevalencia de insatisfacao com a imagem corporal foi similar (p.0,05) entre os adolescentes rurais (64,2%) e urbanos (62,8%). Enquanto os rapazes desejavam aumentar a silhueta corporal (41,3%), as mocas, desejavam reduzir (50,5%) (p<0,001). Os adolescentes com baixo peso e excesso de peso, pelo IMC, e aqueles com o ƒ°2DC alto, respectivamente, apresentaram 3,14, 8,45 e 2,08 vezes mais probabilidades de insatisfacao com a imagem. Elevada prevalencia de insatisfacao com a imagem corporal foi observada em adolescentes da area rural e urbana. A inadequacao do estado nutricional e a adiposidade corporal aumentam as probabilidades de insatisfacao com a imagem corporal. Esses achados enfatizam a pressao social sobre o sexo feminino de almejar a magreza, e o masculino de ressaltar o sobrepeso desejando um porte atletico.

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