Autoaceitação em gestantes e mulheres no pós-parto: uma pesquisa qualitativa

Autores

  • Juliana Fernandes Filgueiras Meireles Kennesaw State University, Atlanta
  • Clara Mockdece Neves Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fabiane Frota da Rocha Morgado Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-3969-9029
  • Maria Elisa Caputo Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.22283

Resumo

Objetivou-se investigar as principais atitudes relacionadas à autoaceitação de gestantes e mulheres no pós-parto. Participaram 14 gestantes (média de idade= 33,43 ± 3,76 anos) e quatro mulheres no pós-parto (média de idade = 33,33 ± 3,53 anos). Foram realizados quatro grupos focais, a partir de um roteiro semi-estruturado, sendo três constituídos por gestantes e um por mulheres no pós-parto. Utilizou-se análise de conteúdo na interpretação dos dados. Foram identificadas quatro categorias: 1) Sentimentos e crenças de aceitação corporal (atitudes de amor, felicidade, apreciação, pensamentos e expectativas direcionados ao corpo); 2) Comportamentos de aceitação corporal (praticar exercício prazeroso, adotar alimentação saudável, mimar o corpo (por exemplo, massagens), buscar assistência médica para efeitos de prevenção); 3) Aceitação da gravidez ou da maternidade (admiração quanto às próprias capacidades, qualidades e características positivas, avaliação e valorização das funções desempenhadas); e 4) Filtro cognitivo de proteção (habilidade em selecionar as informações recebidas, a fim de se proteger de mensagens desfavoráveis ou julgamentos negativos transmitidos por pessoas ou meios midiáticos). A avaliação da autoaceitação em gestantes e mulheres no pós-parto deve ser foco de intervenção dos profissionais de diferentes áreas da saúde, o que pode refletir no bem-estar psicológico materno e infantil.

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Publicado

2020-12-24

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