A influência da ginástica laboral na coordenação motora global e no tempo de reação de condutores de autocarro

Autores

  • Stela Paula Mezzomo Laboratório de Aprendizagem Motora - Universidade Federal de Santa Maria, RS
  • Priscila Lopes Cardozo Universidade Federal de Pelotas, RS
  • Juliana Izabel Katzer Universidade Federal de Pelotas, RS
  • Daniela Lopes dos Santos Laboratório de Fisiologia do Exercício - Universidade Federal de Santa Maria, RS
  • Sara Teresinha Corazza Laboratório de Aprendizagem Motora - Universidade Federal de Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.2896

Resumo

Este estudo verificou o efeito da Ginástica Laboral (GL) nas capacidades percetivo-motoras, tempo de reação e coordenação motora global, de condutores de autocarro. Participaram 60 condutores, todos do sexo masculino com média de idade de 37.06 ± 7.66 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos (G1 - experimental e G2 - controlo), sendo que o G1 foi submetido às sessões de GL duas a três vezes por semana, durante o período de um ano. A coordenação motora global foi avaliada pelo protocolo de BURPEE (Johnson & Nelson, 1979) e o tempo de reação através de um software com estímulo visual (Pereira, Dias, & Corazza, 2007). A normalidade dos dados foi analisada através do teste Shapiro-Wilk, o qual mostrou distribuição normal apenas para as variáveis tempo de reação simples (TRS) e tempo de reação de escolha (TRE) no G1. Sendo assim, utilizou-se o teste de Mann-Whitney para a comparação entre os grupos. Os resultados revelaram diferença estatisticamente significativa na coordenação motora global (z= −2.525, p= 0.012), evidenciando benefícios da ginástica laboral na melhoria dos elementos motores. Já para o TRS e TRE, e apesar de se observar melhores resultados após o programa, estes não foram estatisticamente significativos.

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Publicado

2014-12-01

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Secção

Artigos Originais

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