Avaliação da Mobilidade Funcional e Força de Preensão Palmar de usuários assistidos na Atenção Primária após COVID-19

Autores

  • Ana Lívia Teixeira Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, UNIPTAN, São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9204-5510
  • Luiza Morais Araújo Souza Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, UNIPTAN, São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6315-2242
  • Andrea Carmen Guimarães Universidade Federal de São João del-Rei, UFSJ, São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil
  • Jasiara Carla de Oliveira Coelho Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, UNIPTAN, São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil
  • Laila Cristina Moreira Damázio Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, UNIPTAN, São João del-Rei, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7370-8892

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.31528

Palavras-chave:

Limitação da Mobilidade, Força Muscular, COVID-19

Resumo

Com a pandemia do COVID-19 evidenciou-se, mediante a percepção de sinais e sintomas resistentes, a existência da Síndrome Pós-COVID-19 ou Covid Longa. A avaliação e a reabilitação das sequelas presentes devem levar em consideração a mobilidade funcional e a força de preensão palmar para retorno íntegro das atividades de vida diária. O presente estudo teve por objetivo avaliar a mobilidade funcional e a força de preensão palmar no período pós-COVID-19 de usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) do município de São João del-Rei/MG. Tratou-se de um estudo transversal, onde foram avaliados 35 usuários da Atenção Básica de Saúde (ABS), e utilizadas as seguintes avaliações: um questionário contendo 11 perguntas sobre a doença; avaliação dos sinais vitais; força muscular de membros superiores com dinamômetro; teste de marcha estacionária de dois minutos (TME´2) e time up and go (TUG). Para análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS 11.0, teste Qui-Quadrado, considerando o valor de p<0,05 e a descrição de valores médios e desvio padrão. Foi evidenciada uma média de força de preensão palmar igual a 44,52 Kgf, média de elevação do joelho no TME´2 sendo igual a 80 elevações e no TUG uma média de 25 segundos (p<0,05). Observou-se que os indivíduos apresentaram alterações significativas na mobilidade funcional, enquanto os dados vitais, de força de preensão e capacidade aeróbica apresentaram dentro dos valores normais para idade média. Conclui-se que os usuários avaliados apresentaram limitação da mobilidade funcional como sequela durante a Síndrome Pós-COVID-19 sendo necessário traçar formas de reabilitação funcional voltadas para melhora da mobilidade funcional desses usuários.

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Publicado

2023-08-27

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