Velocidade de caminhada como indicador para a incapacidade funcional em idosos

Autores

  • Andrêza Soares dos Santos Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
  • Sheilla Tribess Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
  • Lélia Lessa Teixeira Pinto Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
  • Maria da Conceição Lopes Ribeiro Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG
  • Saulo Vasconcelos Rocha Departamento de Saúde II, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié - BA,
  • Jair Sindra Virtuoso Júnior Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba - MG

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.3186

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a velocidade de caminhada como discriminador da incapacidade funcional. Para o efeito foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal com amostra probabilística de 622 indivíduos, na faixa etária de 60 a 96 anos, com média de 71.60 anos (DP= 7.39) para os homens e 70.78 anos (DP= 7.96) para as mulheres. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) e determinado o critério discriminador da velocidade do tempo de caminhar 2.44 m (segundos) para incapacidade funcional nas atividades básicas (ABVD) e instrumentais da vida diária (AIVD). As áreas sob a curva ROC foram maiores que 0.60 fornecendo indicação que o teste de caminhada tem potencial de discriminar a incapacidade funcional, nas ABVD e nas AIVD, em ambos os sexos. O tempo de caminhada para discriminar a incapacidade funcional foi > 3.53 segundos nas ABVD e > 2.47 segundos nas AIVD para homens e para as mulheres foi > 3.41 segundos nas ABVD e > 3.19 segundos nas AIVD. O tempo de velocidade da caminhada pode ser utilizado em inquéritos e intervenções populacionais como indicador da incapacidade funcional nos idosos.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Secção

Artigos Originais

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