Qualidade de vida em adultos e idosos sobreviventes da COVID-19: um estudo observacional retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.32888Palavras-chave:
SARS-CoV-2, Estado Geral de Saúde, Envelhecimento, Índice de Massa CorporalResumo
O objetivo do presente estudo foi comparar a qualidade de vida antes do diagnóstico e após a recuperação de pessoas diagnosticadas com COVID-19 e examinar o impacto de seus sinais, sintomas e resultados clínicos na qualidade de vida de adultos e idosos, considerando sexo, faixas etárias, estado nutricional, nível de atividade física e renda familiar como variáveis de confusão. Tratou-se de um estudo observacional retrospectivo que incluiu 509 participantes (39% do sexo masculino) com 18 anos ou mais de uma cidade na região nordeste de São Paulo, Brasil, diagnosticados com COVID-19 entre março de 2020 e fevereiro de 2021. Os participantes foram entrevistados por telefone sobre a infecção por COVID-19, qualidade de vida e atividade física considerando a semana pré-diagnóstico e a semana anterior à entrevista. A qualidade de vida diminuiu no período pós-recuperação da COVID-19 em comparação com os períodos pré-diagnóstico (Med = 5,6; Med = 3,4, respectivamente; Z = -19,589; p < 0,001). Após o controle de comparações para idade, sexo, estado nutricional, nível de atividade física e renda familiar, observou-se que a infecção aumentou a frequência de dificuldades respiratórias (F = 3,956; [df = 1]; p = 0,047) e o tempo de hospitalização (≥ 6 dias) (F = 6,538; [df = 1]; p = 0,011). A infecção por COVID-19 induziu um agravamento das dificuldades respiratórias e do tempo de hospitalização, comprometendo a qualidade de vida dos sobreviventes.
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