UPP, Estado Nutricional e Fragilidade

Autores

  • Ana Beatriz Moreira Teixeira Centro Social e Comunitário do Planalto de Jales https://orcid.org/0009-0002-5176-5284
  • Patrícia Maria Rodrigues Pereira Pires Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro. https://orcid.org/0000-0003-1539-6936
  • Ana Cristina Lima Mimoso Caramelo Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro.
  • Maria João Filomena Santos Pinto Monteiro Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro.
  • Vitor Manuel Costa Pereira Rodrigues Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro. https://orcid.org/0000-0002-2795-685X
  • Maria da Conceição Alves Rainho Soares Pereira Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro.
  • Isabel Maria Antunes Rodrigues da Costa Barroso Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro. https://orcid.org/0000-0001-5112-6015

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.34005

Palavras-chave:

Úlceras por pressão, Estado nutricional, Fragilidade, Idosos

Resumo

A predisposição para úlceras por pressão (UPP) está relacionada com o processo prolongado de incapacidade que indica fragilidade, declínio funcional e dependência, sendo a desnutrição fator preponderante para a sua evolução. O objetivo do presente trabalho foi relacionar o risco de desenvolvimento de UPP com o estado nutricional e a fragilidade de idosos institucionalizados em estruturas residenciais para pessoas idosas. Tratou-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Foi utilizado um questionário que integrava questões para caracterização dos participantes, a escala de Braden, o Mini Nutricion Assessment e o Índice de Fragilidade de Groningen. Participaram no estudo 134 idosos institucionalizados, 86 (64,2%) do sexo feminino, com média de idades 85,0 anos (DP=7,9), 94 (70,1%) viúvos e 78 (58,2%) não concluíram o 1º ciclo de escolaridade. Os resultados indicaram que 48 (35,8%) dos idosos apresentavam alto risco de desenvolvimento de UPP, 77 (57,4%) foram classificados como desnutridos ou em risco de desnutrição e 110 (82,1%) apresentavam fragilidade. A avaliação do risco de UPP, da fragilidade e da desnutrição nos idosos institucionalizados permite instituir medidas preventivas com objetivo de melhorar a sua qualidade de vida. A prevenção de UPP constitui um indicador de qualidade dos cuidados prestados, por isso a prática clínica deve fundamentar-se nas evidências atuais.

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Publicado

2024-03-31

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