Jogadores de futebol do Brasil e o auto-relato de consumo de medicamentos: O show tem que continuar

Autores

  • André Valentim Siqueira Rodrigues Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro https://orcid.org/0000-0003-4245-8864
  • Elisa Suzana Carneiro Pôças Instituto Federal do Rio de Janeiro, campus Realengo, Rio de Janeiro, Brazil https://orcid.org/0009-0002-3564-9494
  • Henrique Marcelo Gualberto Pereira Laboratorio Brasileiro de Controle de Dopagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8597-416X
  • Bruna de Jesus Labanca
  • Felipe Alves Gomes de Oliveira
  • Sandra Celina Fernandes Fonseca Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal; Research Center in Sports Sciences, Health Sciences and Human Development (CIDESD), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal https://orcid.org/0000-0001-9468-7269
  • Victor Manuel Machado de Ribeiro dos Reis https://orcid.org/0000-0002-4996-1414
  • Eduardo Camillo Martinez Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal; Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército https://orcid.org/0000-0003-3728-9859

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.40570

Palavras-chave:

atletas, anti-inflamatórios não esteroidais, doping no esporte, futebol, uso de medicamentos

Resumo

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e outros fármacos são frequentemente utilizados por atletas, especialmente futebolistas. Entretanto, há poucas pesquisas sobre o uso prolongado desses medicamentos, particularmente entre atletas brasileiros. Este estudo objetivou investigar a prevalência do uso de AINEs e analgésicos entre futebolistas brasileiros, comparando seu uso com o de atletas de esportes olímpicos e paralímpicos, considerando o sexo, o período de competição (dentro ou fora de competição) e o tipo de esporte (de contato ou sem contato). Para tanto, um estudo observacional analisou 8.997 Formulários de Controle de Dopagem dos anos de 2021 e 2022 e extraiu dados como esporte, sexo, período de coleta e uso autodeclarado de medicamentos em até sete dias anteriores ao controle de dopagem. Os medicamentos foram categorizados em cinco grupos: nenhum medicamento, AINEs não seletivos, AINEs seletivos (Cox-2), analgésicos/relaxantes musculares e paracetamol/dipirona. Testes qui-quadrado compararam os grupos de atletas, o uso de medicamentos, o sexo, o esporte e o período de teste, com um nível de significância de 95%. Os resultados mostraram maior uso de AINEs entre futebolistas em comparação com atletas olímpicos e paralímpicos, com atletas de esportes de contato e sem contato e, ainda, com maior uso nos períodos de competição.

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Publicado

2025-07-11

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