Jogadores de futebol do Brasil e o auto-relato de consumo de medicamentos: O show tem que continuar
DOI:
https://doi.org/10.6063/motricidade.40570Palavras-chave:
atletas, anti-inflamatórios não esteroidais, doping no esporte, futebol, uso de medicamentosResumo
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e outros fármacos são frequentemente utilizados por atletas, especialmente futebolistas. Entretanto, há poucas pesquisas sobre o uso prolongado desses medicamentos, particularmente entre atletas brasileiros. Este estudo objetivou investigar a prevalência do uso de AINEs e analgésicos entre futebolistas brasileiros, comparando seu uso com o de atletas de esportes olímpicos e paralímpicos, considerando o sexo, o período de competição (dentro ou fora de competição) e o tipo de esporte (de contato ou sem contato). Para tanto, um estudo observacional analisou 8.997 Formulários de Controle de Dopagem dos anos de 2021 e 2022 e extraiu dados como esporte, sexo, período de coleta e uso autodeclarado de medicamentos em até sete dias anteriores ao controle de dopagem. Os medicamentos foram categorizados em cinco grupos: nenhum medicamento, AINEs não seletivos, AINEs seletivos (Cox-2), analgésicos/relaxantes musculares e paracetamol/dipirona. Testes qui-quadrado compararam os grupos de atletas, o uso de medicamentos, o sexo, o esporte e o período de teste, com um nível de significância de 95%. Os resultados mostraram maior uso de AINEs entre futebolistas em comparação com atletas olímpicos e paralímpicos, com atletas de esportes de contato e sem contato e, ainda, com maior uso nos períodos de competição.
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