Influência da dançaterapia na mobilidade funcional de crianças com paralisia cerebral hemiparética espástica

Autores

  • Diogo Costa Garção

DOI:

https://doi.org/10.6063/motricidade.95

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar a influência da dançaterapia na mobilidade funcional de crianças com paralisia cerebral hemiparética espástica. Participaram 10 crianças de sexo feminino, com idade média de 7.2 anos (± 1.2 anos) e diagnóstico de paralisia cerebral. Para avaliar a mobilidade funcional, utilizaram-se as dimensões D (em pé) e E (andar, correr e pular) da escala GMFM. Foram realizadas duas etapas, a primeira composta por seis semanas, em que as pacientes não eram submetidas a intervenção motora (etapa controle), e a segunda composta por 18 sessões de dançaterapia. As crianças foram avaliadas três vezes durante a pesquisa, sendo a primeira (I) antes da etapa controle; a segunda (II) após a fase controle; e a terceira (III) ao término da aplicação da dançaterapia. Os dados das dimensões D e E nas três avaliações foram analisados por meio do teste Kruskal-Wallis (p < .05), seguido do teste Dunn (p < .05). Nas duas dimensões, constatou-se que não houve mudança dos desempenhos entre a avaliação I e II (p = 1.00), permanecendo os participantes com itens similares. Entretanto, na avaliação III observou-se um aumento significativo em relação aos desempenhos das avaliações I e II para a dimensão D (p < .01) e E (p < .01). Os resultados demonstram que a dançaterapia propicia estímulos que influenciam a mobilidade funcional.

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