Sequência TRAP – Um caso de sucesso com abordagem conservadora

Autores

  • Ana Varejão Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Mariana Dória Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos https://orcid.org/0000-0003-0144-8168
  • Mafalda Laranjo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos https://orcid.org/0000-0002-3604-1918
  • Fátima Soares Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Inês Sarmento Gonçalves Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v33.i1.26665

Palavras-chave:

feto acárdico, feto bomba, gravidez multipla, monocoriónica, sequência TRAP

Resumo

A sequência TRAP (twin reversed arterial perfusion) é uma complicação rara das gestações múltiplas monocoriónicas. Esta condição tem consequências para ambos os fetos – o feto acárdico e o feto “bomba”. O presente caso refere-se a uma gestação gemelar monocoriónica complicada por TRAP diagnosticada no primeiro trimestre. Após discussão multidisciplinar eesclarecimento do casal, foi decidida a abordagem conservadora por não se verificarem anomalias genéticas ou outras complicações no desenvolvimento do feto normal e o desenvolvimento do feto ter sido interrompido às 16 semanas de gestação. A gravidez resultou num parto eutócico a termo. Apesar de não existir ainda consenso quanto à abordagem ideal, vários estudos tê, demonstrado a validade das abordagens conservadoras em detrimento da intervenção in utero.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Inês Sarmento Gonçalves, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

Assistente Hospitalar, Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital Pedro Hispano, Porto, Portugal 

Referências

van Gemert MJC, van den Wijngaard JPHM, Vandenbussche FPHA. Twin reversed arterial perfusion sequence is more common than generally accepted. Birth Defects Res Part A - Clin Mol Teratol. 2015;103(7):641–3.

Gillim DL, Hendricks CH. Holoacardius - Review of the literature and a case report. 1953. p. 647–53.

Steffensen TS, Gilbert-Barness E, Spellacy W, Quintero RA. Placental pathology in trap sequence: Clinical and pathogenetic implications. Fetal Pediatr Pathol. 2008;27(1):13–29.

Pasquini L, Wimalasundera RC, Fisk NM. Management of other complications specific to monochorionic twin pregnancies. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2004;18(4):577–99.

Shettikeri A, Acharya V, Shailaja S, Sahana R, Radhakrishnan P. Outcome of Pregnancies Diagnosed with TRAP Sequence Prenatally: A Single-Centre Experience. Fetal Diagn Ther. 2019;560038.

Pagani G, D’Antonio F, Khalil A, Papageorghiou A, Bhide A, Thilaganathan B. Intrafetal laser treatment for twin reversed arterial perfusion sequence: Cohort study and meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol. 2013;42(1):6–14.

van Gemert MJC, Ross MG, Nikkels PGJ, Wijngaard JPHM va. den. Acardiac twin pregnancies part III: Model simulations. Birth Defects Res Part A - Clin Mol Teratol. 2016;106(12):1008–15.

Gemert MJC Van, Pistorius LR, Benirschke K, Bonsel GJ, Vandenbussche FPHA, Paarlberg KM, et al. Hypothesis Acardiac Twin Pregnancies : Pathophysiology-Based Hypotheses Suggest Risk Prediction by Pump / Acardiac Umbilical Venous Diameter Ratios. 2015.

Buyukkaya A, Tekbas G, Buyukkaya R. Twin reversed arterial perfusion (TRAP) sequence; Characteristic gray-scale and doppler ultrasonography findings. Iran J Radiol. 2015;12(3):1–3.

Moore TR, Gale S, Benirschke K. Perinatal outcome of forty-nine pregnancies complicated by acardiac twinning. Am J Obstet Gynecol [Internet]. 1990;163(3):907–12. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/0002-9378(90)91094-S.

Yıldırım E. Spontaneous triplet pregnancy and trap sequence, case report. BMC Pregnancy Childbirth. 2019;19(1):328.

Mone F, Devaseelan P, Ong S. Intervention versus a conservative approach in the management of TRAP sequence: a systematic review. J Perinat Med. 2016;44(6):619-29. doi: 10.1515/jpm-2015-0165. PMID: 26356357.

Sullivan AE, Varner MW, Ball RH, Jackson M, Silver RM. The management of acardiac twins: A conservative approach. Am J Obstet Gynecol. 2003;189(5):1310–3.

Ziki EM, Chirenje ZM, Madziyire MG. A case of twin reversed arterial perfusion (TRAP) sequence managed conservatively. Pan Afr Med J. 2019;32:1–4.

Barbier M, Petrovic M, Simon P, Khiat S, D’Ercole C, Blanc J. TRAP sequence in a monochorionic diamniotic pregnancy: A rare and unpredictable syndrome. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;247(2019):259–61.

Downloads

Publicado

2024-04-05

Como Citar

1.
Varejão A, Dória M, Laranjo M, Soares F, Sarmento Gonçalves I. Sequência TRAP – Um caso de sucesso com abordagem conservadora. REVNEC [Internet]. 5 de Abril de 2024 [citado 22 de Fevereiro de 2025];33(1):49-52. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/26665

Edição

Secção

Casos Clínicos

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)