Promoção da saúde em enfermagem. Um ensaio
do modelo salutogénico ao modelo de sistemas
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir021-2.24486Palavras-chave:
promoção da saúde, enfermagem, modelo de sistemas, modelo salutogénico, sentido de coerênciaResumo
Enquadramento: A enfermagem enquanto disciplina e profissão mobiliza conhecimentos científicos da Promoção da Saúde na sua área de intervenção. Esta foi relevada na Carta de Ottawa na prática comunitária, participação da comunidade sobre as políticas sociais e de saúde. A evidência científica salienta a abordagem de mudança de comportamento pelos enfermeiros e não a abordagem salutogénica. Este artigo surge no seguimento da tese de doutoramento em enfermagem, na qual emergiu a proposta de utilização do modelo de sistemas, integrando o modelo salutogénico.
Objetivo: Propor uma reflexão crítica em torno destes modelos com contributo para a abordagem da Promoção da Saúde em enfermagem.
Metodologia: Ensaio com exposição teórica, reflexiva e argumentativa.
Resultados: Com os contributos do modelo salutogénico para o modelo de sistemas, a enfermagem tem um suporte orientador para a formação e prática da Promoção da Saúde, acompanhando a pessoa, num paradigma de transformação.
Downloads
Referências
Neuman, B. (1995). The Neuman systems model. (3th ed). USA: Library of Congress.
Antonovsky, A. (1996). The salutogenic model as a theory to guide health promotion. Health Promot. Int. 11 (1), 11-18. ISSN: 0957-4824
WHO (1997) Health for all for the twenty-first century: the health policy for Europe, Copenhagen
Freese, Barbara T. (2004). Betty Neuman, in Tomey, Ann Marriner & Alligood, Martha Raile. Teóricas de Enfermagem e a sua Obra Modelos e teorias de enfermagem. Loures: Lusociência
Bernardino, D., Silva, I. B., & Figueiredo, M. C. (2013). O empoderamento em enfermagem comunitária: análise de um contexto. Revista da UIIPS, 4 (1), 182-197. ISSN 2182-9608
Kérouac, S., Pepin, J., Ducharme, F., Duquette, A., & Major, F. (1994). La pensée infirmière. Québec: Maloine.
Silva, K. L., Sena, R. R, Grillo, M. J. C., Horta, N. C., & Prado, P. M. C. (2009). Educação em enfermagem e os desafios para a promoção de saúde. Rev Bras Enferm, 62, p.86-91.
World Health Organization (1986). Ottawa charter for health promotion. First international conference on health promotion. Ottawa, 21 November 1986 - WHO/HPR/HEP/95.1.
Loureiro, I., & Miranda, N. (2010). Promover a saúde: dos fundamentos à ação. Coimbra: Edições Almedina.
Figueiredo, C; Amendoeira, J.; Serra, M. & Branco, I. (2014). Promoção da saúde e empowerment no cuidar da criança em idade pré-escolar: Revisão sistemática da literatura, Revista da UIIPS, 2 (5), 89 - 102. ISSN 2182-9608
Leavell., H. & Clark, e. g. (1978).Medicina Preventiva. S. Paulo: McGraw-Hill Inc.
Terris, M. (1992). Concepts of health promotion: dualities in public health theory. J Public Health Policy, 13 (3), 267-276. Acedido outubro 24, 2014 em https://pdfs.semanticscholar.org/30fe/f4d9aed36c5b0adf60265f0bf323b9afb578.pdf
Community Health Nurses of Canada (CHNC) (2011). Canadian community health nursing: professional practice model & standards of practice. Acedido outubro 05, 2015 em https://www.chnc.ca/en/standards-of-practice
World Health Organization (2012). Health 2020: the European policy for health and well-being. WHO Regional Committee for Europe in September 2012. Acedido janeiro 02, 2017 em https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0006/199536/Health2020-Short.pdf
Direção Geral da Saúde (2012a). Plano nacional de saúde 2012-2016. Lisboa: DGS.
Direção Geral da Saúde (2015). Plano nacional de saúde: Extensão 2020. Lisboa: DGS
Saboga-Nunes, L.A. (1999) - O sentido de coerência. Escola Nacional de Saúde Pública, 1989, dissertação elaborada no âmbito do Curso de Mestrado em Saúde Pública, UNL
Santos, F.R; Valverde, P.R.; Rodríguez, C. M. & García, M. H. (2011). Análisis del modelo salutogénico en España: aplicación en salud pública e implicaciones para el modelo de activos en salud. Rev Esp Salud Pública, 85 (2) 129-139. ISSN: 1135-5727. Acedido maio 07, 2017 em: https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1135-57272011000200002
Carrondo, E. M. (2006). Formação profissional de enfermeiros e desenvolvimento da criança: Contributo para um perfil centrado no paradigma salutogénico. Tese de Doutoramento, Instituto de Estudos da Criança - Universidade do Minho, Braga, Portugal. Acedido julho 10, 2010 em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/6276
Czeresnia,D; Freitas, C.M. (2003). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz
Lefevre, F., & Lefevre, A. M. C. (2007). Saúde como negação da negação: uma perspectiva dialética. PHYSIS: Rev Saúde Coletiva, 17 (1), 15-28. ISSN 1809- 4481. Acedido julho 07, 2011 em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-73312007000100002&script=sci_abstract&tlng=pt
Hermansson, E., & Martensson, L. (2010). Empowerment in the midwifery context - a concept analysis. ISSN 0266-6138. Acedido julho 07, 2011 em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20932613/
McCarthy, V., & Freeman, L. H. (2008). A Multidisciplinary Concept Analysis of empowerment: Implications for nursing. JTTCT: The Journal of Theory Construction and Testing, (12), 2, 68-74. ISSN: 1086-4431. Acedido julho 07, 2011 em https://ir.library.louisville.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1043&context=faculty
Virtanen, H., Leino-Kilpi, H., & Salantera, S. (2007). Empowering discourse in patient education. PEC: Patient Education and Counseling, 66, 140-146. ISSN: 0738-3991 Acedido junho 17, 2011 em https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0738399107000043
Dempsey, C.; Battel-Kirk, B., Barry, M. M. (2011). The CompHP Core Competencies Framework for Health Promotion Handbook. Paris: International Union for Health Promotion and Education (IUHPE). Acedido julho 12, 2016 em http://www.salutare.ee/files/CompHP_Competencies_Handbook.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
No intuito de promover a livre circulação do conhecimento, a Servir funciona em regime de acesso livre (open access). Todo o seu conteúdo está disponível e protegido sob a licença Creative Commons (CC BY 4.0).
A revista permite o auto-arquivo em repositórios institucionais de todas as versões, podendo ficar imediatamente disponíveis.