Caracterização do fluxo ativação da equipa de emergência médica intra-hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir0203.27555Palavras-chave:
equipa emergência intra-hospitalar, Fluxo de ativaçãoResumo
Introdução: As equipas de emergência intra-hospitalar têm como principal objetivo a abordagem de situações de deterioração aguda do estado geral do utente.
Objetivo: Conhecer os contextos do percurso do fluxo de ativação, desde o processo inicial até ao destino do utente, numa unidade local de saúde do norte.
Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, exploratório, transversal, descritivo, a partir da análise do fluxo de ativações. A amostra é constituída por 78 eventos de ativação, ou seja, acedemos ao conjunto de dados inseridos no documento, após esse número de mobilização de utentes.
Resultados: A amostra é maioritariamente constituída por utentes do género feminino (56,4%), com uma média etária de 70.85 anos. O serviço que mais acionou a equipa de emergência médica intra-hospitalar foi a medicina interna (26.9%), sendo o motivo de ativação mais frequente a paragem cardiorrespiratória (28.2%). O principal destino dos utentes foi o serviço de urgência (26.2%) e a sala de emergência (23.1%).
Conclusão: A causa mais prevalente para a ativação da equipa de emergência médica intra-hospitalar é a paragem cardiorrespiratória. O serviço de medicina interna foi o responsável pela maioria das ativações. Os utentes com maior deterioração clínica foram encaminhados ao serviço urgência e sala de emergência.
Downloads
Referências
Barbosa, V., Gomes, E., Vaz, S., Azevedo, G., Fernandes, G., Ferreira, A., & Araujo, R. (2016). Falha na ativação da equipe de emergência intra-hospitalar: Causas e consequências. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 28, 420–426.
https://doi.org/10.5935/0103-507X.20160075
Cardo, M. J. (2017). Equipa de emergência intra-hospitalar: Análise das ativações e da perceção da sua importância pelos enfermeiros. (Dissertação de Mestrado), Escola Superior de Saúde de Leiria, Leiria.https://iconline.ipleiria.pt/ handle/10400.8/2987
Courtenay, M., Nancarrow, S., & Dawson, D. (2013). Interprofessional teamwork in the trauma setting: a scoping review. Hum Resour Health, 11, 57. doi:10.1186/1478-4491-11-57 DGS. (2010). Circular Normativa no 15/DQS/DQCO de 22/06/2010. https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-ecirculares-normativas/circular-normativa-n-15dqsdqco-de-22062010.aspx
Eric J. Lavonas, M., MS; David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT); Katherine M. Berg, MD; Adam Cheng, MD; Amber V. Hoover, RN, MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R. Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez,
PhD; Alexis A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD, PhD (2020). Destaques das Diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American Heart Association - Edição em português por H.P. Guimarães, MD, PhD, FAHA (2020). In. Etter, R., Takala, J., & Merz, T. M. (2014). Intensive care without walls – introduction of a Medical Emergency Team system in a Swiss tertiary care centre. Swiss Med Wkly, 144, w14027. doi:10.4414/smw.2014.14027
Flórido, T. J. S. (2014). Respostas de emergência a pessoa em situação crítica nas enfermarias do hospital: as práticas, os resultados e as opiniões dos enfermeiros. (Dissertação de Mestrado), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Coimbra. Retrieved from https://repositorio.esenfc.pt/rc/index.php?module=repository&target=list&id_type%255B%255D=7&type_communication1%255B%255D=7
Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde. (2015). Despacho n.º 1400-A/2015 | DRE. Diário da República Eletrónico. https://dre.pt/dre/detalhe/despacho/1400-a-2015-66463212
Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde. (2018). Despacho n.º 9639/2018 DRE. https://dre.pt/dre/detalhe/despacho/9639-2018-116654166
Hillman, K. M., Chen, J., & Jones, D. (2014). Rapid response systems. Med J Aust, 201(9), 519-521. doi:10.5694/mja14.01088
INE (2021). Censos. Retrieved from https://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpgid=censos21_main&xpid=CENSOS21&xlang=
INEM. (2020). Manual de Suporte Avançado de Vida. In INEM (Ed.). Retrieved from https://www.inem.pt/wp-content/uploads/2021/02/Manual-Suporte-Avancado-de-Vida-2020.pdf
Organização Mundial Saúde (2016), Esperança de Média de Vida Aumenta Cinco Anos Entre 2000 e 2015 Mas As Desigualdades na Saúde Persistem. Retrieved from https://www.who.int/news/item/19-05-2016-life-expectancyincreased-by-5-years-since-2000-but-health-inequalities-persist
Ordem dos Enfermeiros [OE]. (2017). Transporte da pessoa em situação. Parecer nº 09 / 2017 https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8249/parecer_09_2017_mceemc_transportepessoasituacacritica.pdf
Ordem dos Enfermeiros [OE]. (2018). Regulamento nº429/2018 de 16 de julho: Regulamento das Competências Especificas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica na área de Enfermagem à pessoa em situação crítica.
Silva, R., Saraiva, M., Cardoso, T., & Aragão, I. C. (2016). Medical Emergency Team: How do we play when we stay? Characterization of MET actions at the scene. Scandinavian journal of trauma, resuscitation and emergency medicine, 24(1), 33. DOI: 10.1186/s13049-016-0222-7
Soar, J., Böttiger, B. W., Carli, P., Couper, K., Deakin, C. D., Djärv, T., Nolan, J. P. (2021). European Resuscitation Council Guidelines 2021: Adult advanced life support. Resuscitation, 161, 115-151. doi:10.1016/j.resuscitation.2021.02.010
Winters, B. D., Weaver, S. J., Pfoh, E. R., Yang, T., Pham, J. C., & Dy, S. M. (2013). Rapid-response systems as a patient safety strategy: a systematic review. Ann Intern Med, 158(5 Pt 2), 417-425. doi:10.7326/0003-4819-158-5-201303051-00009
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
No intuito de promover a livre circulação do conhecimento, a Servir funciona em regime de acesso livre (open access). Todo o seu conteúdo está disponível e protegido sob a licença Creative Commons (CC BY 4.0).
A revista permite o auto-arquivo em repositórios institucionais de todas as versões, podendo ficar imediatamente disponíveis.
