Índice de choque e de mortalidade em vítimas de violência interpessoal assistidas no serviço de urgência
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir0204.28429Palavras-chave:
violência interpessoal, índice de choque, índice de mortalidade, urgênciaResumo
Introdução: Conhecer o índice de choque e de mortalidade destas vítimas de violência interpessoal permite intervenções ajustadas com o intuito de aumentar a sua sobrevida.
Objetivos: Determinar o índice de choque e de mortalidade em vítimas de violência interpessoal assistidas no serviço de urgência.
Métodos: Estudo observacional, com coorte transversal e foco retrospetivo, numa amostra de 221 vítimas de violência interpessoal, admitidas no serviço de urgência de um centro hospitalar da região centro de Portugal. Foram aplicadas as escalas Schok Índex (Mutschler, et al., 2013) e a MGAP (Sartorius et al., 2010). O estudo teve parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da instituição.
Resultados: Predomínio no género masculino (63.0%) com média de idades de 45.6 anos, com maior registo de admissões ao domingo (18.5%), no período da tarde (54.0%), com prioridade urgente (67.5%) e discriminador “dor moderada” (50.0%), com maior registro de violência física (99.5%). O choque ligeiro (60.7%) e o baixo índice de mortalidade (95.4%) foram os mais representativos.
Conclusão: A aplicação das escalas Schok Índex e MGAP, permite estabelecer intervenções diferenciadas de acordo com as alterações hemodinâmicas da vítima, reduzindo o risco de mortalidade. Dando especial atenção às vítimas de violência na comunidade e mais jovens.
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