Ética e humanização em hospitais
perceção dos gestores
DOI:
https://doi.org/10.48492/servir022.23678Palavras-chave:
Ética, Humanização da assistência, Cuidados de saúde, Administração hospitalarResumo
INTRODUÇÃO
A gestão deve ser sempre potenciadora de prática clínica humanizada, sendo esta uma responsabilidade de todos os profissionais de saúde em funções de gestão. O paradigma holístico e a equidade em saúde constituem as bases da humanização. Ou seja, num quadro de referência em que a saúde é considerada como um valor primordial, necessariamente, tem projeção na humanização dos cuidados prestados.
OBJETIVO
Identificar a perceção dos gestores e evidenciar a existência de valores humanizantes na prestação de cuidados de saúde, em contexto hospitalar
MÉTODOS
Realizou-se uma investigação junto de 421 profissionais de saúde com funções de gestão, em 25 Hospitais do Serviço Nacional de Saúde e Convencionados, da Zona Norte de Portugal. Identifica- se como um estudo exploratório-descritivo de abordagem quantitativa e desenho transversal, mediante a aplicação do Questionário Eticidade na Gestão Hospitalar.
RESULTADOS
Os gestores têm da Unidade de Saúde em que exercem funções um conceito elevado, tanto relativo à organização e funcionamento (93.8%) como à qualidade e humanização do serviço prestado, classificando a Unidade de Saúde como uma das que tem qualidade (97.7%) e humanização nos cuidados que proporciona aos destinatários (96.5%).
CONCLUSÕES
A análise descritiva dos dados evidenciou que, na perceção dos gestores, os cuidados são prestados de forma integral e humanizada nas organizações hospitalares estudadas. De facto, a existência de cuidados de saúde humanizados não depende dos valores económicos das entidades gestoras, mas de cada pessoa envolvida nos cuidados.
Na continuidade deste estudo seria oportuno auscultar a perspetiva dos utilizadores dos hospitais estudados e, posteriormente, compará-la com a dos gestores.
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