Cuidados à boca na pessoa idosa

que controvérsias

Autores

  • Joana Nogueira Gameiro Capaz Enfermeira no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental Hospital de São Francisco Xavier Estudante no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
  • Sónia Cristina Teixeira Batista Enfermeira no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental Hospital de São Francisco Xavier Estudante no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
  • Patrícia Cruz Pontífice Sousa Valente Ribeiro Professora Doutora, Professora Auxiliar no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa

DOI:

https://doi.org/10.48492/servir021-2.24495

Palavras-chave:

cuidados à boca, idosos, enfermagem

Resumo

A qualidade dos cuidados à boca que se prestam aos idosos é da responsabilidade dos enfermeiros. Este estudo consiste numa revisão integrativa da literatura que objetiva identificar o estado atual do conhecimento científico sobre as controvérsias associadas aos cuidados à boca da pessoa idosa. O levantamento bibliográfico foi feito no mês de junho de 2017 em bases de dados nacionais e internacionais, obtendo-se uma amostra final de cinco artigos. Os dados originaram as seguintes categorias temáticas: Análise dos conceitos dos cuidados à boca nos idosos; Necessidades dos idosos dependentes no que diz respeito aos cuidados à boca; Conhecimentos e habilidades dos enfermeiros na prestação de cuidados à boca em idosos. Pontua-se que o enfermeiro desempenha um papel ímpar no contexto da prestação dos cuidados à boca nos idosos, mas que é um cuidado subestimado, existindo inúmeros hiatos para a realização dessas intervenções.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Osório, A., & Fernando, P. (2007). As pessoas idosas: contexto Social e Intervenção Educativa. Lisboa: Instituto Piaget.

Elliopoulos, C. (2005). Enfermagem Gerentológica (5a Edição). Porto Alegre: Artmed.

Collière, M.-F. (2003). Cuidar... a primeira arte da vida (2a Edição). Loures: Lusodidacta.

Chochinov, H. M. (2006). Dying , Dignity , and New Horizons in Palliative End-of-Life Care. A Cancer Journal for Clinicians, 56, 84–103.

OMS. (n.d.). Organização Mundial da saúde. Retrieved July 10, 2017, http://www.who.int/eportuguese/countries/prt/pt/

Heath, H., Sturdy, D., Edwards, T., Griffiths, J., Hylton, B., Jones, V., & Lewis, D. A. (2011). Promoting older people’s oral health.

WHO. (n.d.). World Health Organization. Retrieved July 10, 2001, http://www.who.int/en/

Sweeney, M. P., & Bagg, J. (2000). The mouth and palliative care. The American Journal of Hospice & Palliative Care, 17(2), 118–124. https://doi.org/10.1177/104990910001700212

Wohlschlaeger, A. (2004). Prevention and Treatment of Mucositis: A Guide for Nurses. Journal of Pediatric Oncology Nursing, 21, 281–287. https://doi.org/10.1177/1043454204265840

Davies, a N., Broadley, K., & Beighton, D. (2001). Xerostomia in patients with advanced cancer. Journal of Pain and Symptom Management, 22(4), 820–825.

Paulsson, G., Sciences, H., & Wårdh, I. (2008). Comparison of oral health assessments between nursing staff and patients on medical wards. https://doi.org/10.1111/j.1365-2354.2007.00802.x

Stout, M., Goulding, O., & Powell, A. (2009). Developing and implementing an oral care policy and assessment tool, (February 2004).

Rohr, Y., Adams, J., & Young, L. (2010). Oral discomfort in palliative care : results of an exploratory study of the experiences of terminally ill patients, 16(9), 439–444.

SECPAL. (n.d.). Guía de Cuidados Paliativos. Retrieved July 10, 2017, http://www.secpal.com/%5C%5CDocumentos%5CPaginas%5Cguiacp.pdf

Watson, J. (2002). Enfermagem - Ciência Humana e Cuidar uma teoria de Enfermagem. Camarate: Lusociência.

Adams, R. (1996). Qualified nurses lack adequate knowledge related to oral health, resulting in inadequate oral care of patients on medical wards. Journal of Advanced Nursing, 24(3), 552–560. https://doi.org/10.1046/j.1365-2648.1996.22416.x

Ribeiro, P. (2012). A Natureza Do Processo De Conforto Do Doente Idoso Crónico em Contexto Hospitalar.

Kolcaba, K. (2003). Comfort theory and pratice: a vision for holistic health care and research. (Springer Publishing Company, Ed.). New York.

Wårdh, I., Hallberg, L. R.-M., Berggren, U., Andersson, L., & Sörensen, S. (2000). Oral Health Care- A Low Priority in Nursing: In - depth Interviews with Nursing Staff. Scandinavian Journal of Caring Sciences, 14(2), 137–142. https://doi.org/10.1111/j.1471-6712.2000.tb00574.x

Southern, H. (2007). Oral care in cancer nursing : nurses ’ knowledge and education, (September 2006), 631–638. https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2006.04159.x

Harris, D. J., Eilers, J., Harriman, A., Cashavelly, B. J., & Maxwell, C. (2015). Putting Evidence Into Practice ® : Evidence - Based Interventions for the Management of Oral Mucositis, 12(1), 141–152.

Wilkin, K., & Wilkin, K. (2002). A critical analysis of the philosophy , knowledge and theory underpinning mouth care practice for the intensive care unit patient, 3397(2), 181–188. https://doi.org/10.1016/S0964-3397(02)00017-4

Gibson, F., Horsford, J., & Nelson, W. (1997). Oral care: ritualistic practice reconsidered within a framework of action research. Journal of Cancer Nursing, 1(4), 183–190. https://doi.org/10.1016/S1364-9825(97)80517-2

Honnor, A., & Law, A. (2002). Mouth care in cancer nursing: using an audit to change practice. Br J Nurs, 11(16), 1087–1096. https://doi.org/10.12968/bjon.2002.11.16.10550

Cohn, J. L., & Fulton, J. S. (2006). Nursing staff perspectives on oral care for neuroscience patients. The Journal of Neuroscience Nursing : Journal of the American Association of Neuroscience Nurses, 38(1), 22–30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16568810

Hesbeen, W. (2001). Qualidade em Enfermagem. pensamento e acção na perspectiva do Cuidar. Lusociência.

Souza, M. T. de, Silva, M. D. da, & Carvalho, R. de. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102–106. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

Fitzpatrick, J. (2000). Oral health care needs of dependent older people : responsibilities of nurses and care staff, 32(6), 1325–1332.

Ferreira, R., Rocha, E., Coutinho, N., Ribeiro, M., Magalhães, C., & Moreira,

A. (2006). La actuación del equipo de enfermería en la higiene bucal de los ancianos dependientes hospitalizados. Investigación Y Educación En Enfermería, XXIV, 48–57.

Costello, T., & Coyne, I. (2008). Nurses ’ knowledge of mouth care practices, 17(4), 264–268.

Bissett, S., & Preshaw, P. (2011). Guide to Providing Mouth Care for Older People. Nursing Older People, 23(10), 14–21.

Coker, E., Ploeg, J., Kaasalainen, S., & Fisher, A. (2013). A concept analysis of oral hygiene care in dependent older adults. https://doi.org/10.1111/jan.12107

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

Capaz, J. N. G. ., Batista, S. C. T., & Ribeiro, P. C. P. S. V. . (2019). Cuidados à boca na pessoa idosa: que controvérsias. Servir, 60(1-2), 66–74. https://doi.org/10.48492/servir021-2.24495

Edição

Secção

Artigos