Perspetivas dos profissionais de saúde na área da diversificação alimentar vegetariana no latente: uma scoping review
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32017Palavras-chave:
Palavras-Chave: Dieta Vegetariana; Primeira infância; Profissionais de Saúde; Desenvolvimento infantil.Resumo
Introdução
A alimentação é um forte determinante em saúde, um ato de expressão de carinho e uma importante vertente do comportamento individual e social (DGS, 2015). A par de um vasto conjunto de atualizações relativas à diversificação alimentar no latente, assiste-se a uma mudança paradigmática e cultural, integrando novas tendências alimentares nas dietas familiares. Por outro lado, existem evidências dos benefícios para a saúde do consumo de alimentos de origem vegetal (Baroni et al, 2018) e para a sustentabilidade do planeta (APN, 2017). Em cuidados de saúde primários são diversas as situações de consultas, em que os pais se assumem praticantes de uma dieta vegetariana, a qual tencionam reproduzir na diversificação alimentar dos filhos, sendo possível essa adaptação, desde que detenham conhecimento dos princípios nutricionais orientadores, bem como treino para compra e confeção dos alimentos (ESPGAN, 2017; APN, 2018).
Objetivo
Decorrente da necessidade identificada na prática clínica, este estudo teve por objetivo sistematizar as perspetivas dos profissionais de saúde na diversificação alimentar vegetariana do latente, de forma a sustentar medidas de melhoria da qualidade dos cuidados.
Metodologia
De acordo com os princípios metodológicos de uma “Scoping Review”, definiu-se como questão: “Quais as Perspetivas dos Profissionais de Saúde face à introdução de novas tendências alimentares no latente?”. Foram utilizadas as plataformas EBSCO e PUBMED, com base no protocolo PRISMA, sendo aferidos e validados os termos como descritores MesH Browser, do qual se extraíram 13 artigos.
Resultados e Discussão
Com esta revisão, foi possível mapear em dois grupos de artigos, um relativo a orientações da dieta e outro referente à importância das intervenções, a evidência científica mais atual e identificar paralelismos entre os estudos encontrados, normas das entidades de referência e a prática clínica, promotores de uma intervenção de enfermagem mais suportada.
Conclusões
Os resultados obtidos constituem relevância para melhor capacitar as famílias, por profissionais especializados e detentores de formação adequada. É importante a produção de mais conhecimento, com ênfase num adequado planeamento e acompanhamento da dieta no latente, no sentido da mitigação de riscos de carências nutricionais, com suplementação adequada e individualizada, que poderão comprometer o desenvolvimento da criança.
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