Instituições da região demarcada do Douro: contributo para o seu estudo
Mots-clés :
Região Demarcada do Douro, Real Companhia Velha, IVDP, Casa do Douro, Vinho do PortoRésumé
A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, instituída por alvará régio em 10 de setembro de 1756, cria a primeira região demarcada de produção vitícola regulamentada no mundo. Integra-se na política mercantilista pombalina, sendo uma companhia monopolista e privilegiada. A sua génese deve-se a problemáticas relacionadas com a diminuição da qualidade dos vinhos do Douro a partir de 1750, às quais pretendeu dar respostas. Evoluiu, passando por várias fases organizativas de acordo com a conjuntura político-económica. O controlo da qualidade do vinho produzido na Região Demarcada do Douro e a defesa de marca é atualmente assegurada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).
Références
ALBUQUERQUE, Ana Sílvia. Municipalismo e Sociedade do Porto: de Pombal às Invasões Francesas. 2ª ed., Porto: GEHVID; IGH-ULP, 2010.
ALBUQUERQUE, Ana Sílvia. Elites portuenses no século XVIII: Misericórdia, Câmara Municipal e Companhia das Vinhas do Alto Douro. In I Congresso Histórico da Santa Casa da Misericórdia do Porto: A Confraternidade e as Obras. Porto: S.C.M.P., 2009, pp. 293-308. ISBN 978-989-622-216-1
ALBUQUERQUE, Ana Sílvia. Real Companhia Velha e Câmara Municipal do Porto: um século de direcção comum (1756-1855). Douro: Estudos e Documentos. Porto: GEHVID, 2006, Vol. 17, pp.135-159. ISSN: 0873-3899
A.D.P. (Arquivo Distrital do Porto) Cartório do Cabido da Sé do Porto. Exemplar impresso da Instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, Lisboa, na officina de Miguel Rodrigues, parágrafo VII, 1756, nº441.
ALVARÁ de 10 de Setembro de 1756. Instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1982.
CARDOSO, António. Do vinho do Douro ao Porto do Vinho. In Atas do Congresso Douro & Porto – Memória com Futuro. Porto: Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., 2021. ISBN: 978-972-8233-22-8
CARDOSO, António. O Douro e o Alvará de Instituição da Companhia Pombalina (1756) In TEIXEIRA, Glória. Direito Rural – Doutrina e Legislação Fundamental. Porto: Vida Económica, 2013, pp.73-92. ISBN: 978-972-788-648-7
CARDOSO, António. Baco & Hermes: O Porto e o Comércio Interno e Externo dos Vinhos do Douro (1700-1756). Porto: Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto, 2003.
COSTA, Agostinho Rebelo. Descrição Topográfica e Histórica da Cidade do Porto, 1789.
FERREIRA, J. A. Pinto. O Comércio do vinho do Porto através da correspondência de John Whitehead, cônsul britânico na mesma cidade endereçada a Mr. Warre (1763-1800). Porto, 1960.
FONSECA, Álvaro. As demarcações pombalinas no Douro Vinhateiro. Porto: Instituto do Vinho do Porto, 1950, vol. 2.
FONSECA, Álvaro. A ideação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Porto, 1955-1956.
MOREIRA, Vital. Nas origens da Casa do Douro. Porto: GEHVID, 1996.
PEIXOTO, Aníbal. Do corporativismo ao modelo interprofissional: o Instituto do Vinho do Porto e a evolução do sector do vinho do Porto (1933-1995). Porto: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»; Edições Afrontamento, 2011.
PEREIRA, Gaspar. As demarcações vinhateiras na história do Alto-Douro. Estudos Transmontanos. Vila Real: Biblioteca Pública; Arquivo Distrital de Vila Real, 1977, nº 67.
PEREIRA, Gaspar. A região do vinho do Porto – origem e evolução de uma demarcação pioneira. Douro: Estudos & Documentos. Porto: GEHVID, 1996, vol. 1, pp.177-194. ISSN: 0873-3899.
PINHO-LEAL Augusto. Portugal Antigo e Moderno, Porto, 1876, vol. 7.
SCHNEIDER, Susan. O Marquês de Pombal e o vinho do Porto: dependência e subdesenvolvimento em Portugal no Século XVIII. Lisboa, 1980.
SILVA, Francisco Ribeiro. O Vinho do Porto: um trunfo no jogo da diplomacia luso-britânica de Pombal. In Atas do Congresso Douro & Porto – Memória com Futuro. Porto: Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P., 2021. ISBN: 978-972-8233-22-8.
SILVA, Francisco Ribeiro. A Companhia do Alto Douro e os Negociantes Ingleses (1756-1761) ou o difícil combate contra a tutela britânica. In Atas do Seminário Internacional Os Vinhos Licorosos e a História. Funchal: Secretaria Regional do Turismo e Cultura; Centro de Estudos de História do Atlântico, 1998, pp. 245-246.
SILVA, Francisco Ribeiro. Do Douro ao Porto: o protagonismo do vinho na Época Moderna. Douro: Estudos e Documentos. Porto. (2), 1996, p. 113.
SILVA, Francisco Ribeiro. Absolutismo esclarecido e intervenção popular: os motins do Porto de 1757. Porto: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1990.
SIMÕES, Nuno. Os Vinhos do Porto e a defesa internacional da sua marca. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1932.
SOUSA, Fernando. A Real Companhia Velha. Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756-2006). Porto: CEPESE, 2006.
SOUSA, Fernando. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756-1978). In Atas do Seminário Os Arquivos da Vinha e do Vinho no Douro, 2002, Porto: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade; Edições Afrontamento, 2003, vol.1, pp. 9-58.
TENREIRO, A. Guerreira. Douro: Esboços para a sua história económica. Águeda: Tip. Aguedense, 1941.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Authors who published in the journal agree to the following terms:
- The Authors grant the Journal the right of first publication, and other non-exclusive publishing rights, licensed under the Creative Commons Attribution License which allows the sharing of work with recognition of its initial publication in this journal.
- Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in an institutional repository or as a chapter in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post and distribute their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See The Effect of Open Access).
RJP does not apply submission, publication or any other fees of any nature. Its articles are open access, with the goal of disseminating scientific knowledge and the debate of legal topics in the area of Legal Sciences.